A pandemia do novo coronavírus varreu economias de todo o mundo. Muitos países, assim como o Brasil, viram seu Produto Interno Bruto – PIB ter uma queda acentuada. Na zona do euro, entretanto, as coisas parecem estar começando a melhorar.
Ainda que não tenha sido descoberta uma vacina, os países aprenderam a lidar melhor com a covid-19 e as economias voltam a andar. Um exemplo disso é o fato de a zona do euro ter tido uma significativa melhora em sua produção industrial, já no mês de julho.
Quarentena ajudou
Os dados divulgados nesta segunda-feira (14) apontam para uma evolução significativa da produção industrial, baseada principalmente na produção de bens de capital e de consumo, o que pode ter sido impulsionado pela quarentena.
A Eurostat, agência de estatísticas que atua na União Europeia, apontou que a houve aumento na produção industrial em 19 países, numa escala de 4,1%, se considerada a base mensal. No caso da comparação com o período do ano anterior, foi de 7,7%.
Já os economistas preveem que a melhora tende a continuar crescendo, projetando uma alta de 4% para os próximos meses, enquanto que a projeção anual já está em 8,2%.
Produção de bens de consumo cresceu
A produção de bens de consumo duráveis cresceu 4,7%, mas ainda assim, o número está abaixo do crescimento alcançado no ano anterior, no mesmo período. Ainda que os números tenham ajudado, ainda há muito o que melhorar.
Uma vacina para a economia
Ainda que os primeiros sinais estejam demonstrando que a economia está evoluindo ao redor do mundo, a verdade é que a incerteza que ronda todos os países, em virtude da pandemia, tende a impedir uma retomada mais forte.
Segundo os especialistas, para que o retorno seja efetivo, é preciso que seja descoberta uma vacina, capaz de trazer tranquilidade para investidores e para o mercado. Enquanto isso, estarão todos pisando em ovos.
A grande maioria dos países desenvolvidos ainda está na casa dos 90% na recuperação econômica. O patamar econmômico anterior só deve ser alcançado em meados de 2021.