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União Europeia quer se descolar economicamente de EUA e Ásia

DUBLIN, IRELAND - APRIL 30: Flags of the European Union countries are gathered together ahead of the EU enlargement ceremony April 30, 2004 in Dublin, Ireland. Ten new nations, Cyprus, Czech Republic, Estonia, Hungary, Latvia, Lithuania, Malta, Poland, Slovakia and Slovenia will tomorrow become members of the EU, in the biggest expansion of the Union since it began. (Photo by Ian Waldie/Getty Images)

A pandemia do novo coronavírus trouxe muito aprendizado para grande parte dos administradores no mundo tudo. Para os responsáveis por administrar países e cidades, a principal lição foi a de que a dependência econômica pode ser um grande erro.

Por isso mesmo, e depois das dificuldades encontradas para combater a pandemia, diante da total dependência de produtos vindos da China, a União Europeia decidiu se reposicionar economicamente, buscando uma maior independência. 

Produtos essenciais

Quando a pandemia começou, a busca por produtos médicos como máscaras e aparelhos respiradores foi intensa. Países do mundo todo tinham a China como único fornecedor, e ainda precisaram disputar cada produto com o poderio financeiro dos EUA. 

Por isso mesmo, os 27 países da União Europeia decidiram, no Fórum Econômico de Bruxelas, que a independência econômica do bloco depende da capacidade de produzir produtos essenciais. Este é o projeto da União Europeia para este século. 

Dentre os produtos que são alvo da UE estão remédios vitais e outros produtos essenciais. O bloco espera, assim, não precisar enfrentar novamente as dificuldades que encontrou no início da pandemia, quando os produtos de primeira necessidade começaram a faltar. 

Autonomia estratégica

Essa busca por independência e autonomia é também estratégica. Ao fortalecer o bloco e torna-lo autosuficiente, a União Europeia espera posicionar-se melhor diante do mundo e de outras potências mundiais, principalmente EUA e China. 

Um dos grandes problemas que foi levantado pela França é que a cadeia de fornecimento europeia pode estar seriamente ameaçada. Isso porque, desde fevereiro, muitas fábricas que atuam na produção de matéria prima para remédios fecharam as portas. 

Por tudo isso, a melhor coisa a se fazer é investir na infraestrutura necessária e possibilitar que, dentro do próprio território da UE, essa produção de bens estratégicos comece de forma adequada. 

Retomada econômica

Conforme a pandemia vai ficando mais fácil de enfrentar, a retomada econômica assume o protagonismo em diversos países do mundo. 

Recuperar o dinheiro perdido nos últimos meses e preparar-se para os próximos anos parece ser o foco dos países de todo o mundo. 

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