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Turismo religioso sofre em Aparecida com pandemia e crise econômica

Para a cidade de Aparecida, no estado de São Paulo, o feriado de 12 de outubro, da padroeira do Brasil, deveria ser o mais proveitoso economicamente. Todos os anos, milhares de pessoas vão até o santuário cumprir promessas e fazer suas orações. 

Em 2020, entretanto, a situação está bem diferente. Com poucos romeiros e quase nenhuma excursão chegando, aqueles que vivem do comércio religioso na cidade estão tendo que se acostumar com vendas que não chegam a 10% do que vendiam em 2019. 

Quem depende do turismo está sofrendo

O Santuário Nacional de Aparecida é um dos lugares mais visitados da América Latina. Com a pandemia, no entanto, ambulantes que costumavam ganhar até R$800 por dia, tem visto o valor cair para cerca de R$30. 

No ano passado, no feriado do dia 12 de outubro, o Santuário recebeu 162 mil pessoas. Com a pandemia as coisas mudaram e, agora, os vendedores precisam gritar e chamar a atenção dos turistas para seus produtos, concorrendo com outros colegas de profissão. 

Lojas recorreram à internet

Para aqueles que têm lojas nos shoppings do Santuário, houve a opção de começar a vender pela internet. Ainda que o número de vendas não tenha sido o mesmo, ao menos foi possível diminuir um pouco dos dados causados pela crise. 

As coisas vão demorar para melhorar

Se no ano passado foram 162 mil pessoas, para o feriado de 2020 são esperadas pouco menos que 16 mil pessoas, praticamente 10% do público médio. 

A prefeitura de Aparecida trabalha com a ideia de liberar as excursões nos próximos dias. O processo, entretanto, esbarra no fato de muito dos romeiros serem idosos e estarem, portanto, no grupo de risco. 

O processo será lento e precisar seguir as regras de segurança. 

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