Subsídios do governo ajudam a amenizar queda econômica


Na semana que vem o Governo Federal deverá fazer um balanço do segundo trimestre

Na semana que vem o Governo Federal deverá fazer um balanço do segundo trimestre econômico do país. Com a pandemia do novo coronavírus no seu ápice, a expectativa é de que os números apresentem uma forte queda e sejam bastante preocupantes.

Na terça-feira, dia do anúncio, o governo deve anunciar uma contração econômica que deve se aproximar dos 10%. O valor é recorde e deve possibilitar uma análise mais crua dos reais impactos da pandemia na saúde econômica do país. 

Poderia ser pior

Ainda que os números sejam desastrosos, o entendimento é de que a situação poderia ser ainda muito pior. Isso porque, acredita-se, que os subsídios disponibilizados pelo governo ajudaram a mitigar o cenário de terra arrasada que se formou ao longo dos últimos meses. 

Com a liberação do auxílio emergencial, ajuda a empresas e microempresas, em como liberação do FGTS para os trabalhadores, o governo ajudou a injetar algum dinheiro na roda da economia, o que permitiu que o tombo fosse menor. 

Recessão

Segundo os cálculos do Ministério da Economia, o país deve ver seu Produto Interno Bruto – PIB, cair de 8% a 10%. O número por si só já é bem ruim, mas é bom lembrar que, antes da pandemia, o país já havia recuado outros 1,5%.

Com a nova queda e a pouca expectativa de melhora, o Brasil tem tudo para entrar em um período formal de recessão que, na prática, significa uma diminuição significativa na atividade econômica, diminuição de produção e desemprego. 

As coisas podem piorar

Para os próximos meses o cenário de incerteza permanece. Isso porque alguns dos subsídios dados pelo governo a população estão perto de se encerrar, como o auxílio emergencial. 

Há a expectativa de que ele continue sendo pago, mas em valor menor do que os R$600 reais que são liberados hoje. De qualquer forma, o valor sai dos cofres do Governo Federal e, por isso, pode faltar dinheiro para investimentos futuros. 

Com tudo isso, o momento agora é de calma e reflexão, enquanto se aguarda o retorno gradual da atividade econômica brasileira.