São Paulo dá início a plano de investimentos e diz que o PIB já se recuperou


O governo do estado de São Paulo, um dos mais afetados pela crise sanitária, deu inicio a um plano de recuperação.

O governo do estado de São Paulo, um dos mais afetados pela crise sanitária, deu inicio a um plano de recuperação. A ideia é atrair cerca de 36 bilhões em investimentos, de preferência nas áreas de transporte e infraestrutura, criando 2 milhões de empregos. 

Serão ao todo 19 projetos que serão comandados por Henrique Meirelles, o secretário da Fazenda. Segundo ele, trata-se de um plano que interessa a diversas áreas e que tem como inspiração o crescimento do ano de 2019 no estado, que foi o dobro do país. 

Investimentos privados são o alvo

Na esteira do estilo PSDB de governar, a ideia é atrair investimentos privados, sejam eles nacionais ou estrangeiros, para o estado. O meio é aquele já bastante conhecido, concessões e parcerias público-privadas. 

Entre as áreas que serão incluídas nos projetos estão os trens, aeroportos, rodovias e diversos outros. Um dos destaques é a concessão das linhas 8 e 9 da CTPM, com a qual se espera receber US$ 500 milhões.

Outro ponto de destaque é a previsão de criação de um trem que ligue a capital paulista à cidade de Campinas. 

Além disso, 22 aeroportos regionais devem passar por concessão, bem como rodovias do litoral, o jardim botânico, o zoológico municipal e o complexo do Ibirapuera. 

Doria buscará investimentos

O governador João Dória afirmou que viajará para divulgar o plano e os projetos no exterior. Estão em seu radar investidores dos Estados Unidos, Europa, Canadá, Oriente Médio, China, Japão e Coreia do Sul. 

O governador espera, assim, conseguir o aporte financeiro ideal para colocar São Paulo de volta nos trilhos. 

Vacina está quase chegando

Doria falou sobre a vacina Coronavac, que está sendo produzida em parceria chinesa com o Instituto Butantan. Afirmou que, caso ela seja aprovada pela Anvisa, deverá ser obrigatória em todo o território estadual. 

No caso daqueles que se recusarem a tomar a vacina, o govenador disse que serão tomadas ações jurídicas necessárias. No entanto, quem tiver orientação médica para não tomar a vacina será liberado dela.