Risco fiscal ameaça o Brasil


O Brasil enfrenta dificuldades com a pandemia, como qualquer outro país. Quanto a questão sanitária, vindo de um ou outro lugar, as notícias são animadoras quanto a uma vacina. Para o Brasil, no entanto, o problema é o risco fiscal.

Isso porque o país gatou muito mais do que deveria. Nem sempre com as coisas certas. Agora há um déficit do Produto Interno Bruto de quase 12% e os gastos públicos não param de aumentar. O risco fiscal está em toda parte e gera preocupação. 

Gastos públicos são um problema

O país entrou em uma onda de populismo desenfreado com o pagamento do auxílio emergencial. Não que ele não fosse necessário. Mas os custos são grandes e a campanha pela reeleição de Bolsonaro está deixando um rombo nas contas, para ele ou outros. 

Independentemente de quem governar o Brasil nos próximos anos, a verdade é que caminhará sobre gelo fino. O Brasil está tão endividado que começam a surgir dúvidas sobre sua capacidade de pagar as próprias contas.

Isso não só arranha a imagem do país no exterior. Sem que haja uma administração segura, o país começa a afugentar investidores. Ainda que o país esteja se recuperando de forma surpreendente, eles são necessários e bem-vindos. 

Câmbio pressiona

 Outro ponto que tem pressionado a economia brasileira é o câmbio. Como as dívidas são em dólares, o fato de termos a moeda mais desvalorizada do mundo ajuda a piorar o cenário. 

O país ainda consegue se segurar com a agricultura, por exemplo, surfando na onda das exportações. Mas com o real valendo tão pouco, é difícil para o governo conseguir mante-se firme diante das necessidades que não param de crescer.

Corte de gastos é necessário

O grande problema é que o país enfrenta uma crise sem precedentes. Não se sabe até quando os auxílios sociais serão necessários e economia ainda engatinha. 

Por isso, o mundo todo vê o brasil com certa desconfiança. Principalmente com relação aos gastos públicos demasiados. Ainda que se fale em reformas, o país tem gastado bastante, principalmente com subsídios e renuncias fiscais vultuosas.