Desde que a pandemia de coronavírus despontou no Brasil e as empresas precisaram começar a reduzir salários e até demitir funcionários, a economia teve uma grande queda. Pode-se somar a essa circunstância todos os gastos relacionados à saúde.
Parte dos especialistas em economia e da população tinha certeza de que a recuperação demoraria vários meses ou até anos para acontecer, mas uma surpresa tem sido notada: os resultados econômicos estão melhores do que as projeções.
De acordo com o líder do Ministério da Economia, Paulo Guedes, o que tem se visto é o que recebe o nome de recuperação em V. Isso significa que o país estava em um período bom de rendimentos (antes da pandemia), teve uma queda importante de receita (durante o isolamento social) e está se recuperando com rapidez.
A maior quantidade de empregos formais disponível é uma das provas de que a economia do país está avançando em marcha mais rápida: em setembro, houve mais vagas do que já se viu nas últimas três décadas, nesse mesmo período.
Vale dizer que, de acordo com as informações mais recentes da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os empresários também têm se sentido mais confiantes para começar a investir nas empresas brasileiras de novo.
Como a agropecuária e a indústria estão reagindo
Alguns dos setores que têm mais relevância para a recuperação da economia do Brasil são a agropecuária e a indústria e os seus resultados no último ano, mesmo contando os meses de pandemia, são satisfatórios.
No caso da agropecuária, a receita do último ano aumentou em 1,5%; na indústria, por outro lado, houve uma queda de 5,5%.
No entanto, considerando mês a mês, a agropecuária perdeu 0,40% dos seus rendimentos, enquanto a indústria teve acréscimo de 2,6%.
Auxílio emergencial foi peça chave e pode fazer a diferença nos próximos meses
O auxílio emergencial, mesmo sendo um gasto para o país, ajudou a população a continuar consumindo e, sem dúvida, a sua extinção próxima causa certo receio, podendo reduzir substancialmente o fluxo financeiro.