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Renda dos jovens brasileiros despenca durante a pandemia

 Segundo pesquisa realizada pelo Conselho Nacional da Juventude (CONJUVE), 4 em cada 10 jovens brasileiros ou perderam totalmente ou a viram diminuir durante a pandemia do novo coronavírus. 

A pesquisa Juventudes e a Pandemia de Coronavírus foi realizada em todo o Brasil e entrevistou jovens de 15 a 29 anos. No total, foram ouvidos 33.688 jovens. 

Ajudaram na realização da pesquisa também algumas organizações, como a Porvir, a Fundação Roberto Marinho, a Ciência e Cultura, da Unesco, e a Organização das Nações Unidas para a Educação. 

Os números

Além do impressionante número de que 4 em cada 10 ou perdeu ou viu sua renda diminuir, a pesquisa conseguiu outras informações sobre a situação dos jovens durante a pandemia. 

27% dos entrevistados afirmou que deixou de trabalhar no período, enquanto que outros 7% afirmam que foram demitidos. Já 14% dos entrevistados disse que está trabalhando, mas agora com uma carga horária ainda maior que a anterior. 

Destaque para 1% dos ouvidos que afirmou ter perdido o emprego em virtude de a empresa em que trabalhava ter encerrado as atividades. 

Como foi feita a pesquisa

A pesquisa contou com 48 questões distribuídas em um questionário que levava em consideração o perfil socioeconômico dos ouvidos, educação, hábitos e expectativas. Nesse cenário, foi possível conseguir outros números, além dos relativos a emprego. 

Sobre o que consideram importante para a retomada das atividades econômicas, 96% deles apontou para a necessidade de descoberta de uma vacina. Enquanto isso, outros 85% entende que ter acesso aos testes para saber se está doente é muito importante. 

Além disso, 85% dos entrevistados entendem que o convívio com os amigos e com a família é imprescindível. 

Saúde

Entre os entrevistados, 70% dos jovens disseram que perceberam uma piora em seu estado emocional durante a pandemia. 66% viram diminuir o seu condicionamento físico e se sentiram menos saudáveis.

Além disso, a pesquisa apontou o aumento de sintomas como tédio em 57% dos entrevistados, de exaustão, em 50%; de ansiedade em 62% e de tristeza em 51%.

Metade dos jovens declararam se sentir inseguros. 

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