A Pandemia do novo coronavírus lançou o Brasil em um cenário de recessão econômica. Os números indicam que teremos a maior queda do PIB da história. No entanto, as projeções do mercado financeiro têm apontado para um cenário melhor que o esperado.
Isso porque a queda da economia, que já chegou a ser prevista em quase 10%, agora está ajustada em 5,05%, segundo o último boletim Focus divulgado. A publicação é feita semanalmente pelo banco centra e traz os principais índices econômicos do país.
Crescimento em 2021
Obviamente que ninguém espera que o próximo ano seja tão difícil quanto o de 2020, mas contar com uma projeção de crescimento é reconfortante. Segundo o BC, para o próximo ano a expectativa é de um crescimento econômico de 3,5%.
Para os anos seguintes, o mercado financeiro acredita que o Brasil tem capacidade para continuar crescendo. Por isso, a projeção é de que, em 2022 e 2023, a economia brasileira cresça em torno de 2,5% ao ano.
Índice da inflação permanece baixo
Apesar de os preços nas gôndolas dos supermercados e nas lojas de materiais de construção dizerem o contrário, a projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo foi ajustada de 1,94% para 1,99% apenas.
A previsão para o ano é de que a inflação fique apenas em 3,01%.
Taxa Selic
O governo federal tem feito o possível para baixar a taxa Selic, que é a base para a cobrança de juros. A ideia é que, com juros menores, os bancos ofereçam mais credito a população e, com isso, estimulem a economia.
O problema é que as instituições financeiras não levam em conta apenas a taxa de juros na hora de conceder crédito. Com a situação de incerteza atual, com muitas pessoas perdendo seus empregos, os bancos preferiram segurar o crédito.
Anos de incerteza
O que se extrai dos números divulgados pelo BC é que os próximos anos não serão fáceis. Ainda que os números indiquem uma recuperação econômica gradual, a incerteza causada pela pandemia e os estragos causados são um problema.