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Previsão do PIB brasileiro tem piora e inflação deve aumentar

O mercado financeiro está pouco confiante na retomada econômica brasileira. Agora, diante das circunstâncias, o mercado revisou a expectativa econômica para os próximos meses e espera-se uma queda maior do PIB (produto interno bruto). 

No mesmo sentido, diante da alta de preços que tem assolado os supermercados, principalmente no que diz respeito a itens básicos, como arroz, as perspectivas para os próximos meses apontam para uma alta inflação. 

PIB em baixa

Segundo o relatório divulgado no Boletim Focus, agora espera-se uma variação para baixo do PIB de -5,31%. O número é maior do que o que saiu no relatório da última semana de agosto, que previa queda de -2,29%.

Pode parecer pouco, mas considerando o tamanho do país, 0,02% podem fazer a diferença na vida de um número gigantesco de pessoas. 

Ainda que as previsões para 2020 sejam negativas, para 2021 ainda há previsão de crescimento, na casa de 3,5%.

Inflação veio para ficar

A pior crise dos últimos anos, como era de se esperar, também impactou no valor dos produtos e trouxe a tona o fantasma da inflação. As projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiram de 1,77% para 1,78%.

A elevação foi impulsionada principalmente pelo aumento de preços dos materiais de construção e dos alimentos que fazem parte da cesta básica. 

Dólar alto, juros baixos

Para quem esperava que pudesse haver uma redução do valor do dólar nos próximos meses, as notícias também não são boas. O valor de R$5,25 continua, como previsto na semana anterior. 

Da mesma forma, quem espera alguma rentabilidade do dinheiro que tem investido, pode começar a pensar em alternativas, pois os juros da Taxa Selic devem continuar em 2% por um tempo, ou pior, podem cair ainda mais. 

Cenário complicado

Todos esses números demonstram que o país ainda está patinando na retomada econômica. A grande depressão que enfrentamos não parece ter uma mudança em curto período de tempo.

Dentre todos os inimigos, talvez o maior deles seja a inflação. O aumento do preço dos alimentos ameaça milhões de pessoas. 

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