Ícone do site Jornal de Finanças

Preço dos smartphones disparou nos últimos meses

A pandemia da covid-19 ainda gera diversos reflexos econômicos em todos os setores. Por isso mesmo, quem precisou comprar um smartphone nos últimos meses pode ter se surpreendido. Os valores cresceram de forma desordenada e tudo está mais caro. 

Dados recentes da consultoria IDC apontam que houve uma alta de 23% nos valores dos smartphones em comparação com o segundo trimestre do ano de 2019. Outro ponto impactante para a situação foi o crescimento desenfreado do dólar em relação ao real. 

Os preços subiram

Segundo a análise realizada, em menos de um ano o valor médio de um smartphone chegou a R$ 1,5 mil. Esse valor é 23% superior aquele que era cobrado pelos mesmos aparelhos no segundo trimestre do ano passado. 

Para os brasileiros, que já enfrentam a inflação nos supermercados e nas lojas de material de construção, a situação preocupa. Isso porque já existe a previsão de que outros itens, como vestuário, tendem a aumentar de preço em um curto espaço de tempo. 

Pandemia

A pandemia paralisou as atividades dos polos tecnológicos chineses e foi um dos pontos mais relevantes para o aumento de preços. Com a escassez de produtos no mundo todo, a demanda cresceu e, com ela, os preços também evoluíram. 

A China voltou praticamente ao normal, mas como sabemos, quando os empresários se acostumam com preços altos, é difícil que retornem a ter menos lucros. 

Dólar em alta

A produção nacional de smartphones é muito pequena. Mas mesmo que fosse grande, os itens utilizados para produção de um aparelho são importados. Com o dólar batendo a casa de seis reais, não há como segurar os preços do produto final ao consumidor. 

Brasileiro sofre para decidir

Ainda que os aparelhos estejam evoluindo ano a ano, o brasileiro encontra dificuldades para decidir se adquire ou não um novo aparelho. 

A verdade é que não se encontra um bom aparelho de entrada atualmente por menos de R$700. O valor é superior ao valor máximo do auxílio emergencial e mais da metade do salário mínimo. 

Diante de tanta incerteza fica difícil decidir. 

Sair da versão mobile