Ícone do site Jornal de Finanças

Pedidos de seguro-desemprego têm queda em setembro

O número daqueles que ficaram desempregados durante a pandemia teve um grande salto. Ainda que o IBGE só considere desempregado aquele que está em busca de um emprego, atualmente o país conta com mais de 14 milhões de pessoas nessa situação. 

Entretanto, os números do início de setembro trouxeram um alento. Segundo se apurou, nos primeiros quinze dias do mês houve uma queda de 9,3% no número de pedidos de seguro-desemprego, considerando o mesmo período do ano passado. 

A crise e o coronavírus

Ainda que o governo federal costume colocar toda a culpa sobre a crise que o país vive sobre os ombros dos governadores, os números mostram que o Brasil já estava em crise muito antes de a pandemia chegar por aqui. 

O fato de o país, em meio a uma pandemia mundial, ter menos pedidos de seguro-desemprego do que no mesmo período de 2019, quando nada de excepcional ocorria, confirma essa ideia.

Secretaria de trabalho comemora

Independentemente da situação em que o país se encontrava anteriormente, os números divulgados pela Secretaria de trabalho do Ministério da Economia devem ser comemorados. 

Queda crescente

O maior motivo para comemoração é que, desde o mês de junho, o número de demitidos não para de cair. Na comparação com o ano passado, foram 218.679 solicitação em setembro desse ano, contra 241.102 do ano passado. 

Para solicitar o seguro-desemprego o trabalhador está podendo contar com atendimentos virtuais, o que tem facilitado a ação. Além disso, há também atendimento presencial em algumas unidades do Sistema Nacional de Emprego (SINE).

O problema é grande

Os números positivos atuais servem como alento, mas estão longe de serem uma solução para o problema. Comparado com o ano passado, entre os meses de janeiro e setembro há um aumento de 6,7%. Em 2019 foram 4.876.556 pedidos, em 2020 já são 5.203.736.

A retomada da economia tem ajudado para que os pedidos de seguro-desemprego tenham diminuído, mas ainda há muita incerteza sobre os rumos da pandemia. 

Além disso, não basta que as empresas parem de demitir. Os trabalhadores precisam de novos empregos. 

Sair da versão mobile