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Paulo Guedes quer maior rigor fiscal e reformas depois da pandemia

O Fundo Monetário Internacional -FMI está promovendo, nessa semana, uma reunião virtual. Paulo Guedes entregou um documento afirmando que a agenda de reformas e o compromisso fiscal brasileiro permanecem, e que a disciplina ajudará na recuperação.

O ministro da economia brasileiro defende que o rigor fiscal e as reformas previstas podem ajudar o país a se recuperar em um momento de crise. 

A reunião do FMI

O evento promovido pelo FMI é chamado de IMFC e reúne 24 membros, que definem diretrizes para atuação do fundo. Normalmente o FMI e o Banco Mundial se reúnem em Washington, mas, em virtude da pandemia, a reunião de 2020 está sendo virtual. 

Guedes defende seu modelo de Estado

Paulo Guedes tentou defender sua atuação no Brasil. Disse que o país está adotando um novo modelo econômico, onde o estado é menor, a economia é mais aberta e o setor privado ganha muita importância, aumentando a competição. 

Ainda, afirmou que se busca um quadro fiscal sustentável, taxa de juros e inflação em níveis mais baixos. O documento ainda destaca o compromisso brasileiro com certos pontos.

Entre eles estão a reforma tributária, a desregulamentação, a flexibilização do trabalho, a descentralização e desvinculação de gastos e diversos outros. 

Guedes acredita que a economia irá reagir em 2021

Para tentar acalmar o público internacional, Guedes ainda afirmou que o Brasil terá uma robusta recuperação em 2021 segundo ele, as reformas e a diminuição do Estado são essenciais para que o país volte a crescer.

Isso porque, segundo ele, isso é importante para países onde a dívida pública se encontra em patamares alarmantes. 

Populismo e dívida crescente

O discurso de Paulo Guedes é muito bonito, mas não se sustenta em fatos. O governo tem lutado, por exemplo, para tirar direitos dos servidores, com a reforma administrativa. Com a outra mão, no entanto, isenta impostos do agronegócio. 

Além disso, costuma dar aumentos para militares e gasta cada vez mais com propaganda. O estado não parece estar inchado, mas sim, mal administrado e com gastos em lugares muito errados. 

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