Paraguai e Brasil começam a reabrir fronteiras comerciais


Após um longo período fechadas para o comércio, em virtude da pandemia do novo coronavírus, as fronteiras entre Brasil e Paraguai

Após um longo período fechadas para o comércio, em virtude da pandemia do novo coronavírus, as fronteiras entre Brasil e Paraguai começam a ser reabertas parcialmente, visando a retomada das atividades comerciais entres os dois países. 

No Paraná, comércio entre as cidades de Ciudad del Este e Foz do Iguaçu foi reaberto. Já no Mato Grosso do Sul, as cidades de Mundo Novo e Salto do Guairá agora estão com as fronteiras abertas, assim como Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. 

A reabertura foi precedida da assinatura de uma ata bilateral nessa quarta-feira (16), onde os dois países permitiram a liberação parcial do comércio nas regiões. 

Os termos do acordo

Segundo o que foi definido na ata, devem ser criados pontos comerciais que fiquem mais próximos da fronteira de cada um desses países. Além disso, foram impostas regras e procedimentos para a realização de compras no país vizinho.

O documento também fala dos requisitos aduaneiros obrigatórios e trata da questão sanitária, definindo o que cada um dos países deve seguir nesse sentido. 

Pandemia atrapalhou comércio

A fronteira entre os dois países, que costuma ser bastante movimentada, estava fechada desde o início de março, quando os primeiros efeitos da pandemia começaram a ser sentidos na América do Sul. 

O fechamento atrapalhou a vida de muita gente, principalmente de comerciantes que tinham como costume ir até o país vizinho para realizar compras. Além disso, agora é preciso lidar com o cambio alto durante a retomada. 

O coronavírus

A situação sanitária dos dois países faz crer que o risco é maior para o Paraguai do que para o Brasil. Isso porque o país vizinho conta atualmente com 29.298 pessoas infectadas, sendo que o número de mortes é de apenas 552.

No Brasil, por outro lado, já são mais de 4,4 milhões de infectados e 134,1 mil mortos. 

É importante lembrar que os números brasileiros podem ser ainda maiores, pois o Ministério da Saúde deixou de divulgar dados corretos sobre os casos e mortes e os números que temos são de um consórcio de imprensa privado.