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Oficiais dos EUA veem desejo por pacote de estímulos reduzido

Durante a noite da terça-feira (18), um oficial sênior da administração Trump revelou que percebe um “real desejo” entre Democratas e Republicanos para firmar um acordo em um pacote de estímulos econômicos reduzido.

As medidas de alívio, destinadas a combater os duradouros efeitos econômicos do coronavírus, seriam reduzidas a US$ 500 bilhões de acordo com a vontade destes políticos, abaixo das cifras trilionárias anteriormente roladas.

Algum consenso

De acordo com o oficial da Casa Branca, que falou com a agência de notícias Reuters, o acordo deve pode incluir fundos para os Correios dos Estados Unidos e para novos empréstimos a pequenos e médios negócios.

O oficial tampouco exclui mais dinheiro para escolas.

“Eu penso que há um real desejo de alguns no Partido Democrático e na conferência Republicana, tanto na Casa quanto no Senado, para fazer um acordo menor naquilo que podemos concordar”, disse o oficial.

“Pode ser em torno de US$ 500 bilhões”, detalhou.

Briga no Congresso

Contudo, a cifra ainda está abaixo do que buscam Democratas nas estendidas discussões com a administração.

Não obstante isso, a presidente da Casa dos Representantes dos EUA, a Democrata Nancy Pelosi, declarou que o partido estará disposto a cortar pela metade o pacote proposto para chegar a um acordo sobre a nova legislação.

“Nós temos que tentar chegar àquele acordo agora”, afirmou Pelosi, em entrevista online ao jornal Politico. 

“Nós estamos dispostos a cortar nosso pacote pela metade para atender às necessidades de agora”, adicionou.

Em maio, a Casa de Representantes, de maioria Democrata, aprovou legislação com mais de US$ 3 trilhões em estímulo econômico. Neste mês, os Democratas propuseram auxílio de US$ 1 trilhão, mas a Casa Branca vetou.

Democratas e Republicanos ainda distam cerca de US$ 2 trilhões para chegar a um efetivo acordo.

As despesas discutidas incluem mais fundos para escolas, ajuda para governos estaduais e locais e benefícios de desemprego expandidos.

O oficial sênior da administração citado pela Reuters, embora veja um acordo possível sobre alguns elementos, não vê a possibilidade de consenso sobre ajuda a governos estaduais e locais e novos cheques de estímulo, ao menos no momento. 

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