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Número de pedidos de seguro-desemprego cai em agosto

A economia brasileira ainda está longe da retomada esperada por todos, mas há alguns números para se comemorar. No mês de agosto foram contabilizados 463.835 pedidos de seguro-desemprego por trabalhadores formais. 

O número ainda é grande e representa quase 1 milhão de pessoas, mas é 18,2% inferior ao mesmo mês do ano de 2019. Essa é mais uma mostra de que a situação do país já não era boa antes da pandemia, mas, agora, parece estar melhorando. 

Atendimentos presenciais e online

Os dados foram disponibilizados pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia e dizem respeito tanto aos atendimentos presenciais, feitos nas unidades do Sine – Sistema Nacional de Emprego, quanto por meio da Carteira de Trabalho Difital. 

Os números 

Segundo o levantamento, em agosto, os estados nos quais houve mais pedidos de seguro-desemprego foram São Paulo, com 138.397, Minas Gerais, com 51.200 pedidos e Rio de Janeiro, com 37.348. 

O perfil dos trabalhadores ficou dividido na questão do sexto, havendo 59,9% de pedidos de homens e 40,1% de pedidos de mulheres. No quesito idade, a média dos trabalhadores foi de 30 a 39 anos de idade. 

A crise atingiu a todos

É possível perceber pelos números que a crise atingiu em cheio diversos setores da economia. Assim, os pedidos de seguro desemprego se concentraram no setor de serviços, comércio e indústria. 

O elevado número no setor de serviços (43,2%) chamou a atenção, por se tratar de um dos segmentos que normalmente se mantém mais forte diante das situações econômicas adversas. 

Economia patinando

Pesquisas recentes têm demonstrado que a economia mundial, no geral, ainda está na média de 90% do que era antes de que a pandemia do novo coronavírus começasse. Então, é preciso crescer bastante ainda par voltarmos a estaca zero. 

No Brasil, o panorama parece estar ainda mais complicado. Nos supermercados e nas lojas de materiais para construção os preços explodiram. No câmbio, o dólar se mantém forte e causando estragos. 

Para o fim do ano o temor é que as coisas piorem, com o fim do pagamento do auxílio emergencial. 

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