Logo que a pandemia começou, o número de inadimplentes no país explodiu. Sem emprego ou perspectiva, muita gente segurou o pagamento das dívidas. Agora, no entanto, a situação parece estar começando a melhorar.
Uma pesquisa realizada pelo jornal O Estado e São Paulo, no mês de abril o número de inadimplentes era de 66 milhões de pessoas. No mês de julho, esse número já havia baixado para 63,5 milhões, ou seja, uma redução de 2,5 milhões.
Empresas também pagam dívidas
No setor empresariam também houve redução da inadimplência. No mês de julho, 5,8 milhões de empresas estavam devedoras. O número é o mais baixo do ano e acompanha a quantidade de devedores que havia no mesmo período em 2019.
Segundo a pesquisa realizada pelo jornal, o adimplemento das dívidas teria como motivo as ações governamentais.
A diminuição da taxa de juros em patamares históricos, os programas anunciados para pequenos e microempresas, assim como o auxílio emergencial, teriam injetado dinheiro na economia que permitiu que muitos pagassem as contas em atraso.
Bancos também ajudaram
Outro ponto importante foi que, com os juros cada vez mais baixos, os bancos resolveram ajudar na concessão de crédito. Com possibilidades mais interessantes, muitos optaram por levar mais opções aos correntistas.
2021 preocupa
Apesar da melhora ocorrida agora, a situação para 2021 é preocupante. Isso porque, na mesma velocidade que os auxílios do governo estão chegando ao fim, o custo de vida tem aumentado, puxado pela inflação de produtos básicos, como os da cesta básica.
A economia continua patinando e ainda não há indícios de que será possível uma retomada econômica veemente em curto espaço de tempo.
Por isso, para quem conseguiu deixar de ser devedor, a dica é continuar segurando as pontas, pois 2021 tende a ser muito difícil.