Tereza Cristina, a Ministra da Agricultura, afirmou nessa quinta-feira (17) que está trabalhando para evitar que ocorram cortes orçamentários na pasta. O governo decidiu cortar gastos dos ministérios para investir no programa pró-Brasil.
Para ajudar nesse novo projeto, os cortes orçamentários estão sendo realizados em várias pastas, já no ano de 2020, o que pode prejudicar o desenvolvimento dos projetos em andamento. Para a Agricultura a previsão de corte é de R$250 milhões.
Pró-Brasil
Terminando o segundo ano do mandato, Jair Bolsonaro já pensa nas eleições de 2022. Por isso, está preparando o Pró-Brasil, um programa voltado para infraestrutura, comandado pelos ministérios da infraestrutura e Desenvolvimento Regional.
O Pró-Brasil é uma versão moderna do PAC, programa que foi adotado por Lula para fazer de Dilma uma candidata aceitável em 2010. Com obras em andamento, Bolsonaro espera garantir a eleição de 2022, que até o momento ainda parece tranquila.
Ministra falou
Segunda Tereza Cristina, não seria justo retirar dinheiro da área da agricultura. Mais que isso, com o corte de orçamentos, órgãos como a Embrapa poderiam ficar sem recursos, além de haver problemas na regularização fundiária e pesquisa.
Segundo a ministra, ela já falou com deputados e senadores, bem como o governo, e espera reverter a situação. Tereza Cristina disse que brigará até o último minuto, para que o orçamento do Ministério da Agricultura continue intacto.
Sobre o preço do arroz
A ministra da agricultura foi indagada sobre os aumentos de preços que têm ocorrido nos supermercados, principalmente do arroz, e afirmou que o governo tem realizado ações para tentar minimizar os valores que estão sendo cobrados.
Segundo ela estão em andamento tratativas com os produtores, visando a diminuição dos preços, bem como as tarifas de importação foram zeradas até dezembro, de modo a conseguir que haja mais produto disponível no território nacional,
A ministra, porém, reafirmou que o governo não interferirá para regular os preços dos produtos nos mercados de forma artificial. Segundo ela, a intervenção direta nos preços não funciona e pode prejudicar a economia a longo prazo.
Então, o consumidor que lute.