Mercado financeiro prevê queda de 5% e inflação de 2,65% para 2020


O mercado financeiro tem ajustado suas previsões mês a mês, conforme a situação econômica do país vai mudando. A última atualização apontou para uma queda estável de 5% na economia, mas com previsão de aumento da inflação.

A estimativa que é feita sobre o recuo do Produto Interno Bruto – PIB foi divulgada no Boletim Focus do Banco Central. Houve uma melhora na previsão, pois na semana passada a previsão era de que a queda seria de 5,03%. 

Para o próximo ano as previsões são de recuperação, ainda que com intermitências. Então, o crescimento foi ajustado para 2021, de 3.50% para 3.47%. Para 2023 a previsão é de que o PIB possa expandir 2.50%.

A inflação continua a subir

Muitos brasileiros entendem que as previsões e os número da inflação oficial não acompanham a vida real. Enquanto a previsão governamental está abaixo de 5%, alguns produtos chegam ao consumidor com aumento de até 100%. 

Seja como for, a expectativa oficial aumentou a previsão do INdice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, de 2,47% para 2,65% ao ano. Para 2021 a estimativa é ainda pior e, espera-se, uma inflação de 3.02%, com 3.50% em 2022 e 3.25 em 2023. 

O Banco Central coloca uma meta de inflação no início de todo ano. Para 2020 a meta era de 4%. Ou seja, o governo federal acredita que está tudo dentro das margens. O consumidor, entretanto, não vê da mesma forma. 

Taxa de juros

Para controlar a inflação, o governo faz o possível para manter baixa a taxa de juros. A Selic está atualmente em 2% e deve encerrar o ano assim. As previsões é de que a taxa volte a aumentar em 2022, chegando a 5.5% em 2023. 

Câmbio

Já a cotação do dólar continua descontrolada. A previsão é de chegar ao final do ano com uma cotação de R$ 5,35. Isso significa 5 centavos a mais do que a última previsão. 

O dólar descontrolado tem sido um problema para os brasileiros. Isso porque os produtores preferem exportar a vender internamente.