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Inflação sobe na Europa, e petróleo segura sua onda

Nos dados mais recentes provindos do Reino Unido e da Zona do Euro, a inflação subiu acima das expectativas, ao menos no presente momento.

Já o petróleo se acalma antes da reunião da OPEP+, que inclui, além do cartel liderado pela Arábia Saudita, países como a Rússia.

Veja essas duas notícias que abalam os investidores nesta quarta-feira (19).

Inflação na Europa

Os números da inflação subiram no Reino Unido e na União Europeia em julho, apesar de analistas considerarem o avanço como “ruído” decorrente das dificuldades de se coletar dados nas atuais circunstâncias.

O núcleo da inflação na zona do euro subiu de 0,8% a 1,2% no mês, graças ao aumento da demanda por roupas e serviços. Acredita-se que a número poderia ser ainda maior sem o corte temporário do imposto alemão sobre valor agregado.

Os preços de Alemanha perfazem 28% do total da cesta que compõe o índice inflacionário.

Já em Reino Unido, os preços ao consumidor subiram 0,4% no mês, ante expectativa de queda de 0,1%. 

Em que pese o aumento, analistas indicam que os números de julho não correspondem à tendência de longo prazo, com pressão desinflacionária criada pelo aumento do desemprego e maior incerteza econômica.

Fica frio aí

Os maiores ministros de petróleo e energia do planeta irão se reunir virtualmente para revisar o atual estado do mercado global.

Não se acredita que a reunião do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto, reunido pelo bloco chamado de OPEP+, indicará mudanças de rumo na política de produção, uma vez que os países estão em geral atendendo as determinações de cortes.

Nos Estados Unidos, a Administração de Informação sobre Energia divulgou os inventários semanais de petróleo no país. Os dados demonstram queda de 1,6 milhões de barris, abaixo das expectativas de queda de 2,67 milhões.

O número também ficou abaixo na estimativa do American Petroleum Institute (API) divulgado na terça-feira (19), de queda de 4,2 milhões de barris nos estoques americanos.

Apesar disso, os contratos de petróleo não reagiram terrivelmente, com quedas de 0,72% no WTI, cotado a US$ 42,81, e de 0,9% no Brent, com preços por volta da marca de US$ 45,05.

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