Inflação e juros baixos podem ser ótima oportunidade para financiar imóvel


Interesse por imóveis aumenta.

A taxa Selic caiu mais uma vez e chegou a 2%, o menor nível na história. Segundo especialistas, essa pode ser uma ótima oportunidade para quem quer adquirir a casa própria, pois os custos dos financiamentos estão cada vez menores. 

A combinação entre juros cada vez mais baixos e estagnação da inflação pode permitir que o cenário fique muito positivo. Além disso, o mercado imobiliário está pouco movimentado, o que pode ajudar a conseguir imóveis com preços mais baixos. 

Atenção às taxas

Ainda que a taxa Selic tenha caído mais 0,25 pontos, esta queda não deve se refletir diretamente nos contratos de financiamento imobiliário. Isso porque os valores já estavam muito baixos e não há muito mais espaço para queda. 

Atualmente os créditos imobiliários já estão sendo fornecidos com taxas muito baixas, partindo de 6,5% ao ano. Por isso, os especialistas acreditam que eventual alteração nesses números será muito pequena. 

Quanto está cobrando cada banco

Os cinco maiores bancos do país costumam atuar de forma efetiva na concessão de crédito imobiliário. As taxas de juros mínimas, ao ano, no momento estão assim:

  • Banco do Brasil: 6,59%
  • Santander: 6,99%
  • Caixa Econômica Federal: 6,5%
  • Bradesco: 6,95%
  • Itaú: 7,3%

É bom lembrar que esses valores são os juros iniciais e são considerados sem as demais taxas que são embutidas no contrato. É preciso ficar atento, pois esses valores podem se alterar, então, o ideal é comparar os montantes totais dos contratos e não só os juros. 

Tenha 25 anos como prazo máximo

Apesar de o momento ser bom para realizar financiamentos, o ideal é que ele seja feito depois de uma boa análise sobre condições financeiras e estabilidade econômica. Além disso, é bom ficar atento com os prazos para o contrato não passar de 25 anos. 

Isso porque a diferença de valores mensais nos prazos entre 25 e 30 anos de financiamento costuma ser baixa. Então, pode ser muito vantajoso pagar um pouco mais em cada parcela, mas quitar a dívida com cinco anos de antecedência. 

Faça as contas e tenha cuidado.