Índices futuros em Wall Street têm correção à espera de dados


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Os índices acionários futuros em Estados Unidos começaram a manhã em baixa nesta sexta-feira (21), um dia após o Nasdaq, que congrega gigantes da tecnologia, fechar em nível recorde.

Investidores aguardam novos dados sobre negócios para obter indicações de como anda a saúde da economia.

Preocupações

Dados da zona do euro demonstraram desaceleração da recuperação econômica do fundo histórico atingido durante a pandemia, pintando um cenário negativo para os dados da IHS Markit sobre os setores de manufaturas e serviços nos EUA, que saem mais tarde.

Os índices fecharam em alta na quinta-feira (20) em meio a apostas dos investidores que titãs tecnológicos, como Apple e Amazon, são as companhias mais aptas a navegar a tortuosa recuperação demonstrada pelos indicadores.

Um outro motivo de preocupação dos investidores está nas negociações políticas acerca do novo pacote de estímulo econômico.

Há apreensão no mercado em torno de uma possível interrupção das conversas entre Democratas da Casa de Representantes e a Casa Branca, que ainda debatem a nova lei de auxílio durante o coronavírus.

Enquanto isso, cerca de 28 milhões de americanos continuam recebendo cheques de desemprego.

Ações

Mais cedo na semana, o índice S&P 500 bateu um recorde histórico, recuperando os ganhos ocasionados pela pandemia durante o ano. Assim, juntou-se ao Nasdaq na busca por novos topos.

O Dow Jones, por seu turno, permanece uns 6% abaixo de seus picos atingidos em fevereiro.

Durante a manhã, os minicontratos do Dow registravam baixa marginal de 0,07%, ao passo que os do S&P 500 e do Nasdaq caíam, respectivamente, 0,1% e 0,09%. 

Entre as ações, têm destaque os papéis da Deere & Co, que subiram 4,5% antes da abertura do mercado, após a empresa revisar suas perspectivas de lucro anual e divulgar uma queda menor do que a esperada nos resultados trimestrais.

As ações da Pfizer subiram 1,5% depois da divulgação de dados positivos dos estudos experimentais de uma vacina contra o coronavírus, desenvolvida em parceria com a empresa alemã BioNTech.

Os papéis desta última empresa, listados nos EUA, avançaram 8,1%.