Os brasileiros estão enfrentando agora mais um grande problema em meio à pandemia do novo coronavírus. Não bastasse o temor pela doença e as perdas salariais decorrentes da quarentena, o povo brasileiro agora enfrenta a alta dos preços nos supermercados.
Para tentar amenizar um pouco a situação, o Comitê Executivo de Gestão, da Câmara de Comércio Exterior, órgão do governo federal, publicou nessa quinta-feira (10) uma resolução que zera a tarifa cobrada sobre a importação de arroz.
Além disso, a mesma resolução estabeleceu que podem ser importadas até 400 mil toneladas do grão até o fim do ano, sem a necessidade do pagamento da taxa de importação. Estão incluídos arroz não parboilizado, brunido e polido.
Necessidade urgente
A alta dos preços dos itens que compõem a cesta básica aconteceu de forma inesperada e, de repente, já havia acontecido em todas as regiões do país. Ainda não há certeza se é o caso de inflação ou de aumento abusivo, mas algo precisava ser feito.
Segundo o Ministério da Agricultura, a liberação da importação sem taxas deve ser o suficiente para controlar os preços no varejo, garantindo que não haja falta do produto no mercado.
Somente até agosto, o Brasil já havia importado mais de 400 toneladas de arroz, entre grão com casca, polido, parboilizado e sem casca.
Importação pode reduzir preços
O Brasil importa muito pouco do produto, mas agora, com a chance de pagar menos, há possibilidade de os preços caírem, em virtude dessa nova competitividade de mercado. A ideia é conseguir preços menores fora, já que o mercado interno está caro.
Exportação
Ainda que muito se fale que o preço do arroz disparou em virtude da pandemia e do consumo, a verdade é que o Brasil teve uma produção recorde do grão neste ano e, em tese, não deveria faltar.
O problema é que o dólar está acima de R$5 e os produtores entendem ser mais vantajoso vender para países como a Venezuela do que no mercado interno.
A baixa dos preços precisa de uma boa política cambial.