Governo Federal não atuará contra preços exorbitantes


O brasileiro viu, nas ultimas semanas, o custo de vida aumentar

O brasileiro viu, nas ultimas semanas, o custo de vida aumentar, principalmente com a elevação dos preços de produtos como arroz e óleo, além de outros itens da cesta básica. Para o futuro, a tendência é que as roupas sejam as próximas a ficar mais caras. 

O governo federal, por meio do presidente Jair Bolsonaro, entretanto, afirmou que nada fará com relação aos preços exorbitantes que estão sendo cobrados dos consumidores. Segundo ele, não haverá diminuição de tarifas ou qualquer outra ação. 

Fala Bolsonaro

Segundo o presidente da república, em fala aos seus apoiadores que permanecem em frente ao Palácio da Alvorada há alguns meses, não haverá “tabelamento” ou “canetaço”. A resposta foi dada a um apoiador que pediu diminuição do preço da gasolina. 

Segundo Bolsonaro, há preocupação com eventuais excessos, mas não há interesse do governo em interferir no mercado. 

O presidente, ainda, afirmou que o preço do arroz, por exemplo, subiu porque houve um aumento do consumo. Para avalizar sua ideia, ainda disse que o auxílio emergencial proporcionou mais dinheiro às pessoas e maior consumo. 

Por fim, disse ainda que o governo está tomando as decisões necessárias para ajudar na diminuição dos preços e, por isso, autorizou a importação de 400 toneladas de arroz dos EUA.

Livre mercado de Paulo Guedes

Na semana passada o Ministério da Justiça notificou empresários para explicar os motivos dos preços exorbitantes que chegavam às prateleiras. O Ministério da Economia enviou uma censura pública ao Ministério da Justiça, defendendo o livre mercado. 

Ou seja, nem mesmo os excessos podem ser combatidos sem que haja quem os defenda, dentro do próprio governo. 

Alta do consumo influencia, mas não a dos brasileiros

A afirmação de que a alta do consumo influenciou nos preços carece de qualquer fundamento. Pior, o Brasil soluciona o problema trazendo arroz importado, ainda mais caro.

Os produtores viram na política de deixar o dólar disparar uma ótima oportunidade para exportar, recebendo na moeda americana. Então, o arroz que falta aqui não falta por excesso de consumo brasileiro, mas sim porque foi para o exterior.