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Estreia nessa sexta-feira, na HBO, documentário sobre a história da economia brasileira

O histórico econômico do Brasil é repleto de particularidades e mudanças no decorrer do tempo. Desde os tempos de colônia até os moldes independentes democráticos que conhecemos hoje, vários foram os modelos de economia que vigoraram no país, seja em questão de funcionamento de mercado ou propriamente de fixação da moeda.

Levando em conta essa noção de que muito há para se contar sobre esse assunto, a HBO produziu, em parceria com a O2 Filmes, um documentário denominado “12 Moedas”, a ser transmitido com estreia marcada para essa sexta-feira (06/11), às 20h, no canal HBO Mundi.

Grande número de variação de moedas motivou a produção

O trabalho dirigido por Renato Rossi buscou tratar essa dinamicidade da economia brasileira partindo da análise de um fato pouco conhecido. Durante sua história, de 1822 para cá, o Brasil já mudou de moeda 12 vezes, e a intenção é explorar as consequências e motivações de cada uma das mudanças.

“12 Moedas” busca contar ao expectador quais os fatores sociais e econômicos da realidade à época de cada uma dessas alterações da moeda brasileira, explicando os motivos pelos quais os governantes e membros dos respectivos órgãos responsáveis pelo setor econômico acreditaram ser aquela a solução para o momento.

Mistura de arquivos e entrevistas dão norte à produção 

O teor do longa-metragem é baseado em dois tipos de materiais: arquivos e entrevistas inéditas.

Por um lado, a apresentação de arquivos relativos à realidade econômica do momento histórico analisado são utilizados para dar a base de sustentação necessária para que se explique o contexto da mudança da moeda.

Por outro lado, o documentário entrou em conta diretamente com diversas figuras diretamente responsáveis pelas alterações em análise na produção, sendo esses ex-ministros ou economistas que participaram da criação dos respectivos planos econômicos. 

Nomes como Fernando Henrique Cardoso, Abílio Diniz, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Guido Mantega, Delfim Neto, Maílson da Nobrega e Gustavo Franco concederam entrevistas inéditas para a produção, que também cedeu espaço para cidadãos comuns compartilharem como foram afetadas pelas transformações promovidas por essas figuras.

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