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Estados veem arrecadação do ICMS subir com auxílio emergencial

Durante a quarentenas os estados viram os gastos aumentarem, enquanto que arrecadação caiu de forma vertiginosa. Por isso, o retorno da economia e o aumento da economia eram essenciais para uma recuperação. O auxílio emergencial, então, foi providencial.

Com mais dinheiro circulando com as pessoas, os estados viram um aumento na arrecadação do ICMS. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é cobrado sobre praticamente qualquer transação de compra de produtos e serviços. 

ICMS ajuda na recuperação

Se há uma coisa que não se pode reclamar é de como o Estado brasileiro abriu os cofres para combater a pandemia. De uma maneira ou de outra, tanto governo federal quanto estadual gastaram muito para manter a saúde das pessoas. 

O resultado disso foram cofres vazios, principalmente porque o dinheiro saía e muito menos entrava. O auxílio emergencial, no entanto, mudou tudo. 

Houve casos em que os estados viram a arrecadação do ICMS subir 10% com relação ao mesmo período do ano passado. Ou seja, enquanto a crise assolava vários setores, a arrecadação cresceu, em razão do auxílio emergencial. 

Tributo equivale a 80% do caixa do governo

Pode-se dizer que o ICMS é o coração do caixa dos governos estaduais. Assim, com uma arrecadação alta, é possível que os administradores cubram um pouco do rombo causado pela pandemia. Com a reabertura da economia, esses números tendem a subir 

Os cidadãos de menor renda que tiveram acesso ao auxílio emergencial foram os maiores responsáveis por esses números. Podendo comprar como nunca puderam antes, eles foram ao comércio e isso fez com que o governo arrecadasse mais. 

Norte e nordeste foram mais beneficiados

As regiões norte e nordeste tem, historicamente, o maior número de pessoas de baixa renda. Logo, também foi nessas regiões que a arrecadação do imposto foi ainda maior. Isso porque havia muito mais dinheiro entre os cidadãos do que o normal. 

Para o ano de 2021, no entanto, não se espera que o auxílio emergencial continue sendo pago. O governo, então, precisa encontrar alternativas para promover a geração de empregos massivamente. 

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