Economistas esperam mais reformas no Brasil


O Brasil enfrenta uma das maiores crises econômicas de todos os tempos.

O Brasil enfrenta uma das maiores crises econômicas de todos os tempos. A crise do coronavírus, aliada às escolhas erradas do governo Bolsonaro devolveram a fome e o desemprego ao povo. Assim, os economistas pregam o aprofundamento das reformas.

Segundo pesquisados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o país precisa focar em reformas das despesas. Assim seria possível melhorar as políticas públicas e dar-lhes um pouco mais de eficiência. 

Contas pública preocupam

A maior preocupação dos economistas tem sido com a ausência de critério que tem norteado os gastos do governo federal. A dívida brasileira não para de crescer e Paulo Guedes e sua equipe econômica não parecem ter ideia do que estão fazendo. 

Na tarde de ontem, em mais um anúncio sobre um eventual programa de renda cidadã, o governo federal anunciou que tentaria banca-lo com o dinheiro da educação e fazendo dívidas.

Não pegou bem. O dólar disparou e as bolsas tiveram uma queda intensificada. Os investidores não entenderam como o projeto brasileiro tem a ideia de criar mais gastos, sem preocupar-se em entender de onde o dinheiro sairá. Mais que isso, endividando-se.

Necessidade de auxílio popular

A crise econômica não parece ter dia para acabar e, por isso, cresce a pressão para manutenção do auxilio emergencial. O problema é entender de onde sairá o dinheiro para os programas sociais, já que a arrecadação de impostos ainda está devagar.

O Congresso ainda tinha prorrogado a desoneração da folha de pagamento das empresas, que Jair Bolsonaro vetou. O veto, entretanto, tinha mais caráter político que prático e dificilmente se manterá. 

A crise de 2021 preocupa

No cenário que começa se forma, a preocupação com o ano de 2021 só aumenta. Isso porque os auxílios emergências deixarão de ser pagos em um momento em que a economia ainda patina.

O país não consegue uma retomada econômica forte, a pandemia ainda permanece e a imagem brasileira está arranhada. 

Ainda que as exportações estejam segurando as pontas, cresce no exterior a pressão para que o país pare de destruir o meio ambiente.