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Economias mundiais ainda patinam após pandemia

A pandemia do novo coronavírus foi um duro golpe nas economias de todo o mundo. Agora, no momento em que as coisas parecem melhorar, todos os países começam a se organizar, visando uma retomada de sua atividade econômica.

Entretanto, o que os números têm mostrado é que nenhum país ainda conseguiu retomar o estágio no qual se encontrava antes da pandemia. Os dados são do centro de pesquisa Luojan Academy, da China.

Segundo a pesquisa realizada pelo instituto, de todos os 131 países analisados, todos ainda estão longe de alcançar o estágio anterior. Os melhores posicionados foram Peru, que se recuperou 82,4% e a própria China, com recuperação de 98,3%.

Nobel de economia

A pesquisa foi idealizada pelo novel de Economia Michael Spence e acompanha de forma diária todos os países selecionados. Chamado de Pandemic Economy Tracker, o índice também acompanha o Brasil, que segundo ele está com 95,8% de recuperação. 

Outros países

O índice também avaliou outros países e apontou que muitos deles ainda tem um longo caminho a percorrer até voltar ao estágio inicial. É o caso da Índia, com 88,4% de recuperação e da Argentina, com 89,2%.

Países como Estados Unidos (92%), Alemanha (94,8%) e Itália (91,4%) estão mais próximos de voltar ao que eram, mas ainda será preciso muito trabalho.

O normal ainda não voltou

Um dos pontos importantes do estudo foi avaliar que a mobilidade das pessoas tem influenciado diretamente nos números da economia. Assim, o que se percebeu é que nenhum dos países avaliados voltou ao ritmo econômico considerado normal. 

Nem mesmo a China, onde a pandemia começou e foi primeiramente controlada, conseguiu o retorno esperado.

Outro ponto importante a ser destacado é que, em termos econômicos, estar em 90% não é um ponto positivo, pois isso demonstra que se está abaixo do que já se esteve algum tempo atrás. Por isso, ainda não deixa de ser um ponto negativo. 

Impedimentos

O maior inimigo da retomada econômica atualmente é a incerteza. Sem uma vacina e sem saber os rumos que a pandemia tomará nos próximos meses, nada muda.

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