Desde que a pandemia da Covid-19 teve início que se alardeia a escolha que precisa ser feita pelos governantes entre economia e saúde. A “escolha” que não deveria sequer ser cogitada, ainda paira sobre a mente de muitos brasileiros e deve durar algum tempo.
Os exemplos que vêm da Europa têm demonstrado que, após a quarentena mais forte, os países voltaram seus olhos para economia. Agora, o dilema é se, com a volta da doença, deve-se retornar ou não à quarentena mais pesada, com mais restrições.
Impor uma nova quarentena seria dar mais um duro golpe na economia, que cambaleia e se recupera de forma muito lenta. A segunda onda que já chegou por lá ainda não chegou ao Brasil, mas tudo indica que estará aqui logo.
Brasil ainda está terminando a primeira onda
O Brasil retornou à pouco à ter um dia a dia mais próximo do normal. No entanto, com o relaxamento da quarentena, muita gente passou a agir como se tudo tivesse voltado ao normal e que a pandemia não passasse de um pesadelo ruim.
Com o relaxamento das questões de segurança, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a constante higienização, parece questão de tempo até que a segunda onda do coronavírus chegue ao Brasil.
Na França, por exemplo, já há estudiosos propondo que o país realize um lock down, nos vinte dias que antecedem o natal.
Brasil está nos primeiros passos
Enquanto aqui estamos reabrindo bares e academias, na Europa, diante da segunda onda, eles estão sendo fechados mais uma vez.
A verdade é que, sem uma vacina, qualquer tipo de atividade comercial que aumente as chances de contaminação não funcionará normalmente.
Aqui, vemos bares e igrejas lotadas, com uma proximidade muito grande e com muitas pessoas sem máscaras. A panela de pressão está pronta para explodir.
O dilema impossível
Um país não pode para, mas precisa aprender a se adaptar a uma doença que mata os seus. Até porque, ainda que dinheiro seja importante, mortos não podem fazer a economia girar outra vez.