Dólar cai, mas continua alto demais


Depois de algum tempo, o real finalmente teve um dia em que saiu um pouco fortalecido diante do dólar

Depois de algum tempo, o real finalmente teve um dia em que saiu um pouco fortalecido diante do dólar. Na terça-feira, a moeda americana chegou a valer quase R$5,50. Na quarta-feira (09), entretanto, a cotação diminuiu, e chegou a R$5,29.

A baixa se deu, principalmente, pela diminuição das tensões nos Estados Unidos e a recuperação das bolsas por lá, diante da alta forte do dólar e da procura incessante dos investidores por ativos de risco dos países emergentes. 

Ainda que tenha caído, o valor da moeda americana continua causando danos na economia brasileira e as perspectivas são muito negativas para o futuro. 

Um pouco de esperança

O dólar americano caiu em todo o mercado internacional, principalmente naqueles que são exportadores de comodities. Para o mercado futuro, a moeda também está em queda, o que pode ser um alento para a combalida economia brasileira. 

O Brasil diante do dólar

Com a queda do dólar o risco país também recuou e o país viu a chegada de um bom número de investidores. Aqueles que se encontravam em uma posição mais defensiva nos últimos dias, decidiram voltar ao jogo e isso foi bom para o Brasil. 

Outro ponto importante é que já se formou uma fila de empresas, com mais de 50, interessadas em abrir o capital na B3. Essas ofertas iniciais de ações tendem a ser um ótimo chamariz para trazer novos investidores para o país. 

Somente a PetroRio tem a intenção de começar sua rodada de apresentações e captar nada mais nada menos que US$ 450 milhões. 

Situação interna

A notícia de que houve a suspensão de testes da vacina contra o coronavírus no Brasil pouco atrapalhou. Pelo que se viu, a notícia não teve o condão de atrapalhar a imagem interna que os investidores tem do país. 

Com a cotação do dólar em alta, o país tem enfrentado muitos problemas e, entre eles, o mais grave talvez seja o da inflação.

A retomada econômica brasileira passa pelo fortalecimento do real diante do dólar, mas também pela entrada desses dólares no país, através dos investidores.