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Desemprego é fator preponderante na retomada da economia

Desde que a pandemia do novo coronavírus começou, o Brasil enfrenta uma crise econômica sem precedentes. Foram dois trimestres em que a economia viu seu ritmo desacelerar. Agora, a retomada pode demorar mais que o esperado. 

Muito disso se deve ao grande número de desempregados que surgiu em virtude da quarentena. Além disso, o governo tem gastado bem mais do que gostaria nos últimos meses. O pior, aparentemente o número de desempregados tende a aumentar. 

Os números da crise

O Produto interno Bruto – PIB, do país, caiu 2,5% no primeiro trimestre, mas já foi para 9,7% no segundo. Setembro é o último mês do terceiro trimestre e, ainda que as coisas estejam melhorando, estamos longe de voltar ao patamar de antes. 

Os analistas acreditam que o segundo semestre pode compensar algumas perdas do primeiro. Considerando o afrouxamento da quarentena, isso parece óbvio. Mas no acumulado do ano, as chances de terminar com pontos positivos é nula. 

Retomada passa pelo controle da Covid-19

O grande problema para a economia parece ser a falta de gerência do governo federal para com a pandemia. Em outros países, um controle rápido permitiu que a quarentena fosse feita por um período menor e a retomada gradativa iniciasse antes. 

Aqui, o governo federal defendia que sequer se fizesse quarentena e os estados brigaram sozinhos para tentar salvar vidas. Agora, enquanto o número de mortes não se estabilizar, ficará difícil retomar a atividade econômica da maneira adequada. 

Desemprego

No entanto, mesmo com o controle da pandemia, a retomada patinará, principalmente, no desemprego. O auxilio emergencial fez sua parte e ajudou muita gente a manter determinado nível de gastos, mas ele já foi cortado pela metade e logo acabará. 

Sem a injeção de dinheiro do governo, para os próximos meses as perspectivas são muito ruins. O país não tem um plano bem elaborado para a retomada econômica e tudo passa pela evolução da crise sanitária. O problema? Sequer temos um Ministro da Saúde. 

Os analistas entendem que, da maneira como está, a econômica voltará ao nível anterior apenas em 2022. 

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