O presidente Jair Bolsonaro e o Ministro da Economia, Paulo Guedes, continuam batendo cabeça para decidir quais serão os rumos tomados para o auxílio emergencial que tem sido pago para os brasileiros durante a pandemia do novo coronavírus.
Também ficou para a semana que vem a decisão sobre o Renda Brasil, programa que, em regra deve apenas mudar o nome do Bolsa Família. Seja como for, com a possibilidade de haver mais gastos, o Ministério da Economia tem buscado alternativas.
Auxílio emergencial
Os últimos pagamentos do auxílio emergencial ocorreram no mês de agosto. O governo, entretanto, anunciou que deve prorrogar o benefício até o final do ano. O problema a ser definido é quais serão os valores a serem pagos nos próximos meses.
Aparentemente, Bolsonaro quer um valor maior, mas Paulo Guedes, que é quem cuida do dinheiro, entende que o país não conseguirá continuar com o pagamento de R$600. Já a oposição já vez propostas para que o auxílio fosse de R$1200.
Renda Brasil
O programa que deve substituir o Bolsa Família também está dando dor de cabeça para Paulo Guedes. Isso porque o presidente deseja que o valor seja maior do que o pago pelo programa de Lula. O problema: a crise faz com que não haja dinheiro para pagamento.
Nessa semana, inclusive, presidente e Guedes se desentenderam, depois que o ministro da economia disse pensar no fim do abono salarial. Bolsonaro desautorizou Guedes e ainda disse que tirar dos pobres para dar aos paupérrimos não teria utilidade.
Sobre o Senado
Depois de falar bobagens e dizer que o Senado Federal havia cometido um “crime” ao derrubar o veto do Presidente da República que impedia o reajuste salarial para servidores públicos, Paulo Guedes voltou a fazer uma meia culpa.
O ministro disse que o Senado tem auxiliado o governo em momentos importantes e na decisão de temas de alta prioridade. Além disso, afirmou que o país está retomando o rumo para o crescimento econômico.
Para a próxima semana devem sair as decisões do auxilio e da Renda Brasil.