Ruptura é um livro da economista Mônica Baumgarten de Bolle que analisa todos os efeitos econômicos sofridos pela economia. Ela analisa as reações à Covid-19 e avalia como a crise emergencial global interferiu na vida das pessoas.
Uma das defesas feitas por Mônica na obra é a necessidade de se romper com determinados padrões estabelecidos anteriormente, sem eficácia. Um deles é o teto de gastos imposto ao Brasil, insuficiente para responder aos novos desafios.
Crise será longa
Na análise da economista, fica claro que a crise sanitária não acabará rápido. Mais que isso, os seus efeitos respingarão na economia por um longo período, sem poder ser previsto por empresas, organizações, pessoas ou governos.
Segundo ela, ainda, o auxilio emergencial que acabará em dezembro deverá ser prorrogado, pois ainda não haverá condições de uma retomada econômica forte e eficiente.
Previsões são irreais
Nas previsões do governo federal é comum vermos serem minimizados os efeitos da pandemia na economia. Os números apresentados pelo governo, por vezes, são três ou quatro vezes menores que as avaliações feitas por economistas estrangeiros.
Segundo Mônica, as projeções econômicas atuais não estão levando em conta o fato de que a crise sanitária será longa. Por isso números positivos aparecem, ainda que não haja motivos para que o futuro seja diferente do agora.
O mundo não se prepara para a crise
Ao longo dos anos os países se acomodam com determinadas situações e esperam resultados, sem levar em consideração os momentos de crise. Desde a grande crise de 2008 não houve alterações macroeconômicas pensando nisso.
Mônica lança Ruptura, o primeiro livro de uma série denominada Pilha de Areia, pois considera que a economia é como um castelo de areia que, mesmo bonito e bem construído, em determinado momento ruirá.
Por isso mesmo há necessidade de se estar preparado para as ondas externas, que podem arrebatar um contexto econômico teoricamente sólido.
A retomada
O mundo precisa enfrentar agora uma retomada que será longa e permeada de insegurança. Isso porque, sem uma vacina, é preciso encontrar novas alternativas.
É preciso preparar-se para novas ameaças.