Ícone do site Jornal de Finanças

Cresce o número de mulheres investindo na Bolsa de Valores

Muita gente encontrou na quarentena uma forma de repensar o próprio dinheiro. Com isso, o número de investidores na Bolsa de Valores cresceu. Um ponto que chamou a atenção foi o aumento do número de mulheres investidoras. 

Hoje são 779.378 investidoras que atuam na B3. O número, no entanto, ainda demonstra como o ambiente é predominantemente masculino. As mulheres representam apenas ¼ dos investidores em ação atualmente na Bolsa. 

Mundo masculino

O machismo estrutural, durante muito tempo, tornou o ambiente de negócios um lugar predominantemente masculino. Com o passar do tempo, não sem enfrentar dificuldades, as mulheres começaram a ocupar espaços que antes eram ocupados apenas por homens. 

Demonstrando competência e capacidade para lidar com os problemas, elas foram ganhando mais espaço. Hoje elas estão presentes nos lugares de chefia, são proprietárias de grandes empresas e o mundo que era dos homens foi dividido. 

Investidores 

Na Bolsa de Valores, no entanto, essa tomada de espaço ainda é um pouco tímida. Ainda que o número de mulheres que investem esteja crescendo, os homens ainda formam uma ampla maioria. 

Com a chegada da pandemia, no entanto, não foram poucos os cursos que prometiam ensinar as pessoas a investir que surgiram por aí. As mulheres, sempre mais voltadas para os estudos que os homens, parecem ter aproveitado melhor a oportunidade. 

O número dobrou

Entre os meses de janeiro e setembro de 2019, 388.497 mulheres investiam na B3. No mesmo período, em 2020, esse número é de 779.278. Com isso, elas conseguiram ocupar 25% do número de investidores atuante na B3.

A marca é representativa e deve ser comemorada. No entanto, muito ainda há a se fazer para que as mulheres possam acessar os espaços que são majoritariamente controlados pelos homens. 

É preciso equilíbrio

A posição da mulher na sociedade tem exigido cada vez mais respeito. No entanto, ainda há um longo caminho a se percorrer em questões como a violência de gênero, desigualdade salarial, discriminação e diversos outros. 

Talvez, conforme as mulheres ganhem mais dinheiro na Bolsa, os homens finalmente entendam seu valor. 

Sair da versão mobile