Confiança empresarial retorna ao patamar pré-pandemia


A Fundação Getúlio Vargas – FGV divulgou os dados do Índice de Confiança Empresarial (ICE) relativo ao mês de setembro.

A Fundação Getúlio Vargas – FGV divulgou os dados do Índice de Confiança Empresarial (ICE) relativo ao mês de setembro. Segundo se apurou, os níveis subiram 3 pontos e chegaram a 97,5 pontos, patamar igual ao período anterior a pandemia. 

O nível ficou, inclusive, um ponto acima daquele que se tinha em fevereiro. Depois disso, com a chegada da covid-19, todos os índices econômicos derreteram. Os dados podem indicar que uma retomada econômica finalmente está em curso. 

O ICE leva em consideração a confiança que está sendo depositada na economia por 4 setores: construção, comércio, serviços e indústria. 

Outros índices também subiram

Além do Índice de Confiança Empresarial, os dados demonstram que também cresceram o Índice de Situação Atual Empresarial e o Índice de Expectativas. 

Nesse último caso, os empresários tem se manifestado de forma neutra. Não se espera uma grande evolução, mas o temor de uma nova queda está afastado. 

Indústria está confiante

Com o afrouxamento das regras da quarentena, um setor que se viu fortalecer foi o da indústria. Assim, o setor foi o primeiro a recuperar as perdas econômicas que haviam sido acumuladas nos meses de março e abril. 

O mercado de construção também viu a movimentação econômica crescer nesse período. Por isso, as expectativas começaram a ficar mais positivas. 

Aquele que enfrenta uma recuperação mais lenta entre todos é o de serviços. Com o comércio voltando a reabrir, os serviços ainda enfrentam certa dificuldade, mas as expectativas ainda são boas. 

Recuperação econômica

A instabilidade causada pela covid-19 ainda deve impactar todos os setores econômicos por um bom tempo. Atualmente, a diminuição do número de mortos e o aumento da confiança da população têm ajudado para que as coisas melhorem.

Entretanto, economistas alertam para as questões sociais que podem decorrer do mar de desempregados que a pandemia criou. Com o fim do auxílio emergencial, uma crise social ainda maior pode ocorrer em 2021. 

Com o governo federal meio perdido em meio a crise, investidores fugindo do país e o povo com pouco dinheiro, a situação pode se tornar crítica nos próximos meses.