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Busca por crédito para reforma cresce durante a pandemia

Durante a pandemia do novo coronavírus muita gente foi obrigado a permanecer em casa, em uma quarentena forçada. O home office também colocou muitos de volta a um lugar que não estavam mais acostumados a frequentar, o próprio lar. 

Diante disso, muitas pessoas entenderam que talvez fosse o momento adequado para realizar aquelas reformas sempre tão adiadas. O resultado disso, foi que a busca por crédito para reforma de casas cresceu 44% durante a pandemia. 

Quarentena é para reformar

O tempo livre dentro de casas e apartamentos, bem como a necessidade de manter fechados os estabelecimentos comerciais, sem a possibilidade de atender clientes, fez com que muitas pessoas vissem aí uma oportunidade para uma reforma. 

Por isso, cerca de 4,8 bilhões de solicitações crédito foram feitas entre o início da pandemia e julho. O número é três vezes maior do que os do ano passado, para o mesmo período, demonstrando a influência da quarentena. 

O aumento de 44% na busca foi apurado entre os meses de março e julho, momento em que a pandemia deixou suas marcas mais pesadas no país. 

Necessidades

Durante a quarentena foram vários os motivos que levaram as pessoas a buscar pelos novos créditos. Desde a oportunidade para fazer a reforma antes planejada até mesmo a percepção de que era preciso estender a casa para atender melhor a família. 

No caso dos comerciantes a situação foi parecida. Isso porque, normalmente, as reformas eram adiadas, para não prejudicar o atendimento. Sem poderem reabrir, ficou muito mais fácil fazer a reforma e preparar-se para voltar a ativa de cara nova. 

Há outros motivos para empréstimo

Cerca de R$670 milhões foram solicitados explicitamente para a realização de reformas, principalmente nas casas. No entanto, há também outros motivos para a solicitação do crédito.

Pagamento de dívidas, problemas de saúde e investimento em um negócio próprio foram outros motivos que levaram as pessoas a buscar crédito durante a pandemia. 

Agora, com a retomada da economia, a tendência é que os pedidos de empréstimos caiam um pouco, mas os números mostraram sua força. 

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