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BR Distribuidora se defende de acusações do Cade

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), acusou a BR Distribuidora de, em parceria com a Air BP Brasil, a Concessionária do Aeroporto de Guarulhos (GRU Airport) e a Raízen Combustíveis, ter adotado práticas anticompetitivas.

As práticas que violariam a competição comercial estariam sendo realizadas no mercado voltado para distribuição de querosene de aviação. O local do fato seria o Aeroporto de Guarulhos, o maior do país. 

BR Distribuidora se defende

Diante da acusação, a BR Distribuidora resolveu se posicionar nessa sexta-feira (11). Em nota a empresa afirmou que adotará todos os meios cabíveis para sua defesa. Reiterou ainda que mantém práticas comerciais e concorrenciais pautadas na ética. 

A BR Distribuidora afirmou ainda que a nota técnica do Cade não é uma condenação à qualquer uma das empresas citadas, com as quais mantem e exige comportamento ético e respeitoso. 

Denúncia

As investigações acerca da atuação da BR Distribuidora e das outras empresas começou no ano de 2014, quando a Gran Petro fez uma denúncia junto ao Cade, afirmando que as distribuidoras, com a concessionaria, estariam impedindo sua entrada no mercado. 

Essa dificuldade criada pelas empresas para que a Gran Petro não entrasse no pool de distribuição de combustíveis aéreos foi o estopim para que o Cade começasse a investigar. 

Barrando a entrada da concorrente, as empresas poderiam manter a entrada de lucros anuais de forma constante, além de não se preocupar com eventuais competições. 

Um dos pontos mais relevantes para embasar a denúncia é o fato de as empresas e a GRU Airport terem firmado um contrato no qual prevê que o uso da base compartilhada só poderia ser feita por integrantes do pool.

Pena

Se condenadas, as empresas poderão ter de pagar multas que chegam a 20% de seus faturamentos brutos. 

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