O Governo Federal continua sua luta para conseguir dinheiro. Com a crise do coronavírus e uma administração econômica questionável, o Brasil está cada vez mais endividado. Isso tem se refletido na confiança dos investidores, que têm deixado o país.
Por isso mesmo, Paulo Guedes tem feito o que dele esperavam os eleitores de Bolsonaro, vendido tudo que pertence ao governo. Depois de vender R$ 6,9 bilhões em ações da Suzano, agora ó alvo são as ações da Vale.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já prepara a venda de debêntures que possui da Vale.
A venda
Para organizar a venda dos papéis que foram utilizados na época da privatização da empresa, a BNDES contratou o Bradesco BBI, que atuará como coordenador líder. A ideia inicial é precificar o valor dos papéis já em janeiro de 2021.
Segundo Leonardo Cabral, diretor de privatizações do BNDES, no entanto, isso irá depender das condições do mercado. Ele afirmou, ainda, que outra vendas podem ocorrer antes dessa, ainda que nada tenha sido programado nesse sentido.
Bolsa de Valores
Nessa venda, especificamente, os debêntures devem ser lançados na B3, como se ações fossem. Somente depois disso será feita uma oferta pública e, depois, deve haver a oferta subsequente, chamada de follow on.
Segundo consta, os debêntures, inicialmente, foram pensados como uma forma de que a empresa, privatizada, pagasse royalties ao governo federal depois que começasse a explorar suas minas.
As vendas não param
Somente em 2018 o BNDES já se desfez de R$ 7,2 bilhões de papeis da Vale em leilões. O governo conta com 3,7% das ações da empresa, mas a maior parte delas deve ser liberada para venda no mês de dezembro.
Durante a pandemia, o governo também se livrou de ações da Petrobras, conseguindo R$ 22 bilhões por elas.
Críticas
O governo tem trocado os papéis por dinheiro vivo, mas não o está revertendo para investimentos. Os críticos asseveram que o dinheiro tem sido gasto par propaganda política e populismo.
Depois que tudo isso passar, o país não terá mais nada.