A Black Friday já se tornou um evento tradicional no Brasil. Ainda que seja algo importado, ter uma data específica para a concessão de descontos e promoções logo caiu nas graças do público. Para 2020, no entanto, a expectativa é que ela seja diferente.
A primeira grande diferença deve estar no aumento das vendas online. A verdade é que o isolamento social pressionou as vendas pela internet e isso deve se manter até o final do ano. Muita gente aprendeu o novo jeito de comprar e não quer mais mudar.
Em segundo lugar, a expectativa é pelo tamanho dos descontos que serão oferecidos. Com a maioria das empresas tendo passado por uma grave crise financeira, provavelmente haverá descontos menos vultuosos. Assim, será preciso pesquisar mais.
Otimismo com vendas
Ainda que as perspectivas sobre os preços sejam ruins, o comércio tem boas expectativas. As promoções devem se estender por todo mês de novembro, de modo a evitar aglomerações em lojas físicas.
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico acredita que o faturamento de 2020 superará o de 2019. É bom lembrar que, no ano passado, foi batido o recorde de vendas online. Para esse ano, a explicação é a pandemia e a mudança de hábitos dos clientes.
Promoções menores
Uma pesquisa realizada pela GFK apontou que o varejo não terá como oferecer grandes ofertas. Assim, as promoções devem ser menores do que o esperado. Assim, os descontos devem ser maiores nos segmentos mais afetados pela pandemia.
Isso deve ocorrer porque, sem grandes ganhos durante o ano, esses locais precisam recuperar rapidamente as perdas.
Falta dinheiro aos clientes
A mesma pesquisa feita pela GFK aponta que 91% dos consumidores tem interesse em fazer ao menos uma compra na Black Friday. O problema, nesse caso, esbarra na falta de dinheiro disponível para investir em produtos não essenciais.
Com a pandemia, muita gente enfrentou corte de salários ou até mesmo a demissão. Para os informais, a situação também foi drástica.
A Black Friday, então, tem tudo para ser diferente de tudo o que já vimos.