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Banco Central investe no controle e na fiscalização

Um novo escândalo bancário, envolvendo duas instituições financeiras gigantes, o HSBC e o Deutsche Bank, fez estremecer o mundo das finanças. Segundo se apurou, as duas instituições estão sendo investigadas por transações ilícitas que chegam a US$ 2 trilhões. 

O Banco Central brasileiro entende que, diante da situação, as normas globais de prevenção à lavagem de dinheiro devem ser apertadas. Por outro lado, o BC entende também que, com uma estrutura sólida, poderá ser pouco impactado pelas mudanças. 

Tranquilidade

Segundo um representante do Banco Central, é normal que casos como estes, de grande repercussão internacional, acabem por impactar a forma com que os bancos do mundo fazem seu controle e fiscalização sobre transações financeiras.

No entanto, a ideia é de que, por enquanto, não haverá grandes impactos para o Brasil, ainda que a situação possa demonstrar que algo mudará nas instituições do exterior, principalmente na Europa, em curto espaço de tempo. 

Segundo o representante do BC, ainda, as regras adotadas no Brasil são bastante rigorosas e o trabalho de supervisão é bastante bem feito. 

Atualização de normas

A confiança do BC em não ser impactado pelos acontecimentos estrangeiros está ligada ao fato de terem sido aprovadas novas normas de prevenção à lavagem de dinheiro ainda muito recentemente. 

Em outubro entra em vigor uma circular do Banco Central que é ainda mais dura do que a anterior. Nela há uma nova regulamentação sobre procedimentos e a respeito dos controles internos que devem ser adotados pelos bancos de todo o país. 

Foco nos clientes

A nova circular do Banco Central orienta os bancos a manterem o foco em conhecer seus clientes, cruzando informações de identificação, qualificando e classificando de maneira adequada cada um dos correntistas. 

Considerando os perfis de risco e a natureza dos negócios dos clientes, o Banco Central espera que a política de combate à lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo possa ser mais eficiente. 

Pelo número de políticos que são presos no país dia após dia, o trabalho do Banco Central aparentemente será árduo e, ao que parece, contínuo.  

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