Segundo o Banco Central, os economistas que atuam no mercado financeiro refizeram a avaliação sobre a economia brasileira e melhoraram suas expectativas. Agora, a queda do PIB que era prevista para 5,31% está sendo avaliada em prováveis 5,11%.
Os dados são do boletim de mercado liberado pelo Banco Central, denominado Focus, e foram liberados nessa segunda-feira (13). A pesquisa foi feita na semana anterior, com cerca de 100 instituições financeiras reconhecidas no mercado.
Pandemia derruba PIBs no mundo
O Produto Interno Bruto é a soma dos produtos e bens que são produzidos em um país durante determinado período. Sua medição serve como parâmetro para avaliar a evolução econômica de determinado país.
Os estudos atuais estão sendo realizados durante a pandemia e, naturalmente, estão apontando para baixo. A pandemia do novo coronavírus atingiu praticamente todos os países do mundo e lançou muitos deles em uma completa recessão.
Previsões para o Brasil
Em agosto o governo brasileiro previa que o PIB nacional recuaria 4,7%. O Banco Mundial, entretanto, entende que a economia brasileira deve recuar 8%, enquanto que o Fundo Monetário Internacional aposta em uma queda de 9,1%.
O problema principal para o Brasil foi o fato de a pandemia ter atingido o país em um momento já de baixa. Nos primeiros três meses do ano o país já estava tendo crescimento de apenas 1,5%, o pior dos últimos três anos.
Inflação não alcança 2%
Apesar de uma ida rápida ao supermercado ou a uma loja de materiais de construção indicar o contrário, a expectativa para a inflação está ainda em apenas 1,96%. Segundo o governo federal, os preços estão controlados e não há perigo de descontrole.
Essa situação, entretanto, não parece encontrar eco naquilo que os brasileiros tem começado a enfrentar. A alta do arroz, do óleo e de outros itens que compõem a cesta básica indicam que a inflação pode ser ainda pior.
Para os próximos meses já há indicativos de que as próximas a subir de preço serão as roupas. O índice da inflação pode subir ou não.