Durante as últimas semanas, os valores das ações contidas nos diversos mercados financeiros da Europa vinham seguindo uma tendência de crescimento e valorização, levando em conta a possibilidade de criação e consolidação de uma nova vacina para o Covid-19 e de uma possível retomada econômica o quanto antes.
No entanto, mesmo considerando as recentes notícias de que os testes da vacina produzida pelas empresas Pfizer e BioNTech teriam obtido êxito de aproximadamente 90%, o que se observou nessa quinta-feira (12/11) foi um recuo geral dos índices acionários das bolsas europeias.
Aumento do número de contaminados gera reflexos diretos nas bolsas
O que se pode concluir nesse momento sobre as baixas nas mais importantes bolsas europeias é que há a sinalização de uma preocupação com os mais recentes dados divulgados sobre o número de infectados pelo vírus do Covid-19 ao redor do continente.
Enquanto já havia uma esperança da consolidação de uma retomada econômica com a gradativa diminuição da primeira grande onda de contaminação viral, refletida em balanços otimistas para o trimestre, o que se vê agora é uma dúvida generalizada em relação à rapidez dessa recuperação econômica.
Dentre os índices que representaram essa queda, destacam-se as ações relacionadas a viagens, que apresentaram queda considerável após uma alta no início dessa semana decorrente da expectativa de uma futura vacina para o vírus, bem como as ações bancárias, que caíram após demonstrarem uma boa sequência de ganhos nos últimos dias.
Principais índices que demonstram a queda nas bolsas da Europa
O índice Financial Times, de Londres, apresentou baixa de 0,68%, indo a 6.338 pontos, enquanto que o índice DAX, de Frankfurt, deve queda de 1,24%, a 13.052 pontos.
No mesmo sentido, o índice Ftse/Mib, de Milão, obteve perda de 0,83%, alcançando 20.817 pontos, ao passo que o índice Ibex-35, de Madri, desvalorizou em 0,87%, a 7.726 pontos e o índice CAC-40, de Paris, teve baixa de 1,52%, a 5.362 pontos.
Em contrapartida, o índice PSI20 de Lisboa apresentou valorização de 0,59%, a 4.370 pontos, sendo o único destes a não apresentar queda.