Varejo limita venda de óleo e arroz por cliente


O brasileiro está tendo de enfrentar agora mais um problema, além da crise sanitária que parece não acabar nunca.

O brasileiro está tendo de enfrentar agora mais um problema, além da crise sanitária que parece não acabar nunca. Nas gôndolas dos supermercados os preços começaram a subir, principalmente do arroz, do óleo e de outros itens que compõem a cesta básica. 

Com esses preços altos, a briga entre os fornecedores de óleo e arroz e os Centros de distribuição já começaram. Pensando nisso, o Ceasa de Minas e as empresas atacadistas já começaram a limitar o número de entregar por cliente, para não faltarem produtos. 

Distribuidoras tem baixo estoque

Com o dólar nas alturas, os produtores de arroz e óleo viram na exportação uma boa oportunidade de recuperar as perdas da pandemia, ainda que o setor de alimentos tenha sido um dos poucos a passar incólume pela quarentena. 

Diante disso, os estoques das empresas atacadistas começaram a baixar, vez que está cada vez mais difícil conseguir preços justos com os produtores. Para não deixar alguns clientes sem os produtos, elas decidiram limitar a quantidade que pode ser comprada. 

A ideia é tentar atender o maior número de clientes com uma quantidade mínima, no lugar de entregar muito para um e nada para o outro.

Supermercados também já agem assim

Desde a semana passada, em Minas Gerais, muitos supermercados já estão adotando a cota de arroz por cliente. Durante o ano, o produto já ficou 19,25% mais caro e, ao que parece, ainda não chegou ao seu limite de encarecimento. 

Hortifruti vão na contramão

Se o arroz e o óleo sobem, o setor de hortifruti tem demonstrado uma queda de preços interessante e pode fazer com que muitos mudem de hábito. Os preços caíram 4,3% na primeira quinzena de setembro, principalmente pela diminuição do consumo. 

Sem previsão de melhora

Enquanto o câmbio brasileiro continuar vendo o dólar crescer, as chances de haver diminuição de preços são pequenas. A exportação é muito mais atrativa que a venda no mercado interno.

Da mesma forma, o governo federal já disse, mais de uma vez, que não tem interesse em interferir nos preços exorbitantes cobrados.