A China divulgou seus dados econômicos nesta quinta-feira (03). O resultado foi que houve uma estabilização no ritmo de expansão das atividades e serviços do país. Com isso, as Bolsas de toda a Ásia ficaram sem direção, e o mercado ficou instável.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, a Bolsa quebrava recordes de valorização. Além de se beneficiar dos dados divulgados pela China, os EUA também ouviram do Banco Central Americano – FED, que dinheiro não faltará para recuperação da econômica.
Instabilidade na Ásia
Com a notícia de que a China havia chegado ao topo de sua recuperação, desde o caos econômico criado pela pandemia, as Bolsas de toda a Ásia entraram em colapso. No Japão, o Nikkei atingiu o seu nível máximo, graças a desconfiança quanto ao vizinho.
O Japão ainda tem seus próprios problemas, com a incerteza causada pelo anúncio do ministro Shinzo Abe, de que deixará o cargo, devido a problemas de saúde.
No mesmo cenário, na Coreia do Sul, em Taiwan e Hong Kong todas as Bolsas subiram e atingiram níveis altos. Tudo isso, principalmente porque os números da China continental ficaram quase todos no vermelho.
Reflexos na Europa
Na Europa as leituras dos PMIs da Zona do Euro e da Alemanha ajudaram as Bolsas a superar muitas das expectativas. Os números das vendas no varejo em todo o continente, entretanto, fizeram com que os números recuassem, ainda que continuassem positivos.
Oceania
A Austrália foi outra que continuou seu crescimento, mantendo-se positiva pelo segundo dia consecutivo. Notícias vindas do Estado de Victória, de que haverá flexibilização da quarentena a partir do próximo mês, ajudaram a puxar os números par cima.
A China é a bússola do mundo
Se há uma coisa que a pandemia mostrou foi a dependência que os países do ocidente têm da China nos dias de hoje. Nem mesmo os EUA se mostraram autossuficientes para lidar com a crise sem precisar da ajuda do país oriental.
Por isso, a tendência daqui para frente é essa. Os números da China tendem a refletir no mundo todo, positivos ou negativos.