O S&P 500 pairou perto de recordes na segunda-feira, enquanto as apostas em um reavivamento econômico devido ao apoio prolongado do banco central colocaram o índice em curso para seu melhor agosto em décadas.
O cenário é de compromisso do Federal Reserve em tolerar a inflação e manter as taxas de juros baixas e desenvolvimentos positivos em vacinas e tratamentos para a COVID-19.
Ainda, um rali impulsionado por um momentum em ações focadas em tecnologia ajudaram o S&P 500 e o Nasdaq a atingirem os máximos consecutivos de todos os tempos.
O Dow está dentro de 3,5% de seu recorde, batido em 12 de fevereiro. A negociação de novos participantes no índice de blue-chip, Salesforce.com Inc, Honeywell International Inc e Amgen Inc, foi refreada.
As empresas excluídas Exxon Mobil Corp caíram 1,6%, a Pfizer Inc caiu 0,3% e a Raytheon Technologies Corp ficou marginalmente mais alta.
Dança das cadeiras
“Há uma realocação de ativos de setores que não estão desempenhando, para setores que estão”, disse Stan Gregor, diretor executivo da Summit Financial LLC em Parsippany, Nova Jersey.
“Neste momento, a euforia é permanecer comprado em tecnologia e ações ‘fique-em-casa’”.
As ações de tecnologia subiram 0,3% na segunda-feira. Junto com as empresas de utilidades, foram os únicos dois principais setores de S&P em território positivo.
Os três principais índices também estão definidos para seu quinto aumento mensal consecutivo após os mínimos de março, com o S&P 500 olhando para seu maior aumento percentual em agosto desde 1984.
A perspectiva se desenrola mesmo após os dados econômicos apontarem para uma recuperação desigual da queda acentuada.
Semana que começa
Os dados da China, mostrando um ritmo sólido de expansão no setor de serviços neste mês, levantaram o ânimo no início da semana. O foco agora será o relatório de empregos dos EUA de agosto previsto para sexta-feira.
As campanhas presidenciais americanas estão previstas para ocupar o centro do palco nas próximas semanas, esperando-se que a volatilidade do mercado aumente antes das pesquisas de opinião em novembro.