A pandemia do novo coronavírus atingiu o mundo todo de forma efetiva. Hoje, vários setores da economia, incluindo o automobilístico, aéreo e de distribuição, estão ameaçados, em virtude, principalmente, das regras de distanciamento social.
O turismo, com a proibição ou o tráfego controlado de pessoas entre um país e outro, também é outra área que enfrenta grandes dificuldades. No entanto, isso é apenas um pequeno ponto que vemos da crise, que atingiu em cheio pequenos negócios.
Setor aéreo em crise
Com a pandemia, muitos países fecharam suas fronteiras. Da mesma forma, a impossibilidade de aglomerações tornou o próprio fato de viajar de avião um risco para ser exposto ao vírus.
Nesse cenário, as duas maiores empresas de aviação da América Latina, Avianca e Latam, pediram concordata nos Estados Unidos. Isso ocorreu em maio, logo no início da pandemia. Hoje a situação tende a estar pior.
Além disso, outras empresas como a South African Airways, Comair, Flybe e subsidiárias da Level, encerraram suas atividades de uma vez por todas. A gigante australiana Virgin não chegou a falir apenas porque foi adquirida por uma empresa dos EUA.
Automóveis em crise
Apenas a Renault perdeu 15 mil colaboradores. A Hertz, locadora de carros americana, faliu. A Nissan fechou uma fábrica em Barcelona, desligando 3 mil funcionários, enquanto que a BMW demitiu 6 mil colaboradores.
Os entraves para a distribuição
Grandes centros de distribuição também precisaram enfrentar a crise, e perderam a luta. A rede de roupas Laura Ashley faliu, assim como o grupo Intu, no Reino Unido. A Marks and Spencer precisou cortar 7 mil colaboradores e a Travis Perkins 2,5 mil.
Setores menores no caos
A grande cobertura da mídia se deu sobre as grandes empresas, mas os reflexos nas pequenas empresas também foram devastadores.
Milhares delas fecharam suas portas sem que ninguém percebesse. Além disso, os trabalhadores ditos informais viram as oportunidades desaparecerem diante de seus olhos.
Agora, com a retomada econômica mundial que se inicia, a batalha vai ser grande, tanto para as empresas, com clientes sem dinheiro, quanto para trabalhadores, com forte concorrência por vagas.