Há algum tempo, os pagamentos eletrônicos ganharam mais espaço no Brasil, especificamente o cartão de crédito.
Aos poucos, as pulseiras para pagamento por aproximação também foram entrando no dia a dia dos consumidores, mas essa situação ainda não tinha se tornado tão intensa quanto é agora, durante a pandemia de COVID-19.
No entanto, é possível dizer que os pagamentos low touch são uma das razões para que a economia do Brasil conseguisse se manter e se recuperar com mais rapidez.
Desde manicures até padarias: todos os estabelecimentos e prestadores de serviço fizeram alterações no seu dia a dia para que os clientes possam pagar encostando o mínimo possível em máquinas, por exemplo.
Na realidade, a intenção é que o manejo de dinheiro, que facilita bastante a contaminação com o novo coronavírus, torne-se praticamente nulo.
Os resultados estão chegando: de acordo com o Ministério da Economia, a recuperação mais rápida do que o previsto para os cofres do Brasil pode ser confirmada com a sua forma em V, enquanto há países levando bem mais tempo para recuperar as perdas financeiras da pandemia.
Retirada em loja é mais uma das sacadas que tiveram mais demanda
Quem já tinha o hábito de fazer compras virtuais antes da pandemia já viu a opção “retirar na loja”: nela, o cliente compra pela Internet, pagando de maneira eletrônica, e só vai à loja para a retirada do produto.
Há bem menos contato com os funcionários e zero manejo de dinheiro: é proteção contra o coronavírus, ao mesmo tempo em que a economia continua em funcionamento.
Desde que os cuidados sanitários tiveram de ser intensificados por causa da pandemia, 81% mais pessoas decidiram passar os seus pedidos no estabelecimento, pagando pela Internet antes.
O PIX mesmo é mais uma forma de acelerar a economia, mas com segurança. É claro que ele ainda será um facilitador para pagamentos independentemente da pandemia, mas é inegável que, neste momento, o PIX ajudará a facilitar os pagamentos distanciados.