O Brasil enfrenta a maior crise econômica de sua história. A pandemia da Covid-19 encontrou o país em um momento de turbulência política e com um Ministério da Economia que parece não saber muito bem qual a sua função.
Diante disso, o Produto Interno Bruto – PIB tem uma queda prevista de mais de 5%, o dólar caminha para valer 6 reais e a inflação bateu 3,5% nas últimas semanas. No meio de tudo isso, o 13º salário dos trabalhadores pode ser um alento para a economia.
13º para fortalecer a economia
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que R$ 208 bilhões serão injetados na economia com o pagamento do 13º. A esperança é que esse valor se reverta em um aquecimento da economia e do consumo no geral.
O valor é 5,4% inferior ao que foi pago no ano e 2019. Segundo a CNC, o valor das gratificações natalinas será afetado pela deterioração enfrentada pelo mercado de trabalho durante esse ano. Trabalhadores estão com processos suspensos ou foram demitidos.
O levantamento apontou, ainda, que foram firmados 16,1 milhões de acordos nos termos da MP 936, que permitiu a redução da jornada e de salários. Com isso, os valores das gratificações natalinas também serão atingidos.
Valores
O valor médio que será pago em 2020 é de R$ 2.192,71 por trabalhador. Os governantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul estão animados, pois concentram a maioria dos valores, o que pode se reverter em maior arrecadação.
O estudo demonstra que haverá descontos no 13º de quem teve contratos suspensos. E esses valores serão proporcionais ao tempo não trabalhado.
Recuperação da economia
O 13º salário será a última grande injeção de dinheiro na economia brasileira. Para janeiro já se espera o fim do auxílio emergencial e isso tem preocupado muita gente.
A esperança é o dinheiro faça a economia aquecer-se, principalmente com a chegada das festas de final de ano. Agora, a geração de empregos ainda está em baixa.