R$ 138 bilhões serão injetados na economia até dezembro


Segundo Adolfo Sachsida, secretário e Política Econômica do Ministério da Economia, o Brasil receberá a injeção de R$ 138 bilhões na economia até o mês de dezembro. Segundo ele , dessa vez o responsável pela recuperação será o setor de serviços. 

Logo que a pandemia começou a se tornar menos agressiva, os setores da indústria e do comércio ajudaram a recupera o PIB do trimestre anterior. Agora, para o último trimestre do ano, a aposta está no setor de serviços, que deve voltar a crescer. 

Retomada para 20201

O Ministério da Economia acredita que uma boa performance no último semestre de 2020 ajude o Brasil a chegar com mais forma para crescer em 20201. Para este ano, no entanto, a queda do PIB parece algo inevitável e deve chegar a 4.7%.

O secretário ainda destaca que organismos internacionais e o até mesmo o mercado já perceberam que o Brasil está se recuperando. Assim, até mesmo as projeções deles, que já foram bem piores, começam a se aproximar da projeção do Ministério. 

Como se chegou aos valores

Para chegar ao número esperado de injeção na economia a Secretaria levou em consideração projeções e dados públicos. Somente do auxílio emergencial ainda há R$ 14 bilhões remanescentes da primeira leva para serem pagos. 

Outros R$ 59 bilhões serão pagos, relativos a extensão, com parcelas de R$ 300. A Secretaria também levou em consideração os R$ 15 bilhões disponíveis para saque no FGTS, mas que ainda não foram sacados pelos segurados. 

Economia precisa voltar a crescer

A Secretaria do Ministério da Economia leva em consideração muitos números que dizem respeito a dinheiro injetado pelo próprio governo. No entanto, os auxílios terminam em dezembro e é preciso ter um plano de ação para 2021.

Ainda que o país passe a virada com crescimento, se não houver uma estratégia econômica bem definida a tendência é voltar a cair. A inflação não para de subir e as dúvidas sobre a pandemia ainda persistem.

A retomada econômica depende muito de uma ação coordenada e certeira do Ministério da Economia.