Desde que a pandemia do novo coronavírus chegou, as previsões ficaram sempre piores. Houve um momento em que a queda do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro estava prevista para ser superior a 10% e a crise econômica parecia não ter fim.
Com o relaxamento da quarentena, os auxílios emergenciais liberados pelo governo e outros motivos, a economia começou a se recuperar. Assim, o que parecia algo completamente perdido, aos poucos, passou a dar sinais de recuperação.
Agora, na última semana, a projeção do mercado para a retração do PIB brasileiro ficou em 4,81%. É a primeira vez que o número fica abaixo de 5%, desde que a pandemia do coronavírus começou e os impactos econômicos foram se acumulando.
PIB sofre em 2020
O PIB é formado pela soma de todos os serviços e bens que são produzidos no pais. Assim, os órgãos tentam medir a evolução da economia. Com a quarentena forçada e a produção estagnada, não havia previsão de crescimento, mas apenas de queda.
Ainda que a queda esteja sendo amainada, também estão sendo reduzidas as projeções para crescimento no ano que vem. Se antes a previsão era de crescer 3,47%, agora espera-se 3,42%. Parece pouco, mas em termos econômicos, todo ponto é importante.
A ameaça da inflação
Se por um lado as notícias sobre o PIB são boas, por outro, as perspectivas para a inflação são as piores possíveis. A expectativa que era de 2,65% passou para 2,99%. O indicador está na sua décima primeira alta e não há previsão de que volte a cair.
O problema maior é que o governo não parece ter interesse em solucionar o problema. Um cidadão pediu ao presidente da república que atuasse para diminuir o preço do arroz. O item é um dos mais caros nos mercados e essencial para a alimentação do brasileiro.
A resposta do presidente foi dizer para o homem “ir para a Venezuela”. Importante lembrar que a falta de alimentos foi um dos pontos que causou a crise naquele país. Por aqui, preços ainda devem subir.